No Programa Domingo Rural e Programa Esperança no Campo deste final de semana, o agricultor Diógenes Fernandes do Nascimento, Diógenes de Madruga, participou da programação para denunciar que a cidade de São Domingos do Cariri, Cariri Oriental paraibano, está com seu abatedouro jogando a resíduo do abate em baixios que levam para o rio Paraíba e, consequentemente, para o açude de Boqueirão, afetando o meio ambiente e a saúde do ser humano. “É uma situação estarrecedora o que está acontecendo em São Domingos em relação a essa questão. Nós temos no município um abatedouro que fica dentro do perímetro urbano e esses resíduos, uma vez feita a matança pelos comerciantes de carne, são direcionados pelo esgoto onde vai pra uma caixa de passagem, o município diz ser uma fossa, mas não se trata realente de uma fossa, e essa caixa de passagem está transbordando esses resíduos que seguem para dentro de um riacho que fica ainda na zona urbana e nesse riacho as águas escorrem em direção ao rio Paraíba”, explica dizendo ser um imenso mal cheio que coloca em risco a saúde naquela municipalidade.

Ao contatar nosso público ouvinte, aquela mobilizador social pelo Território do Cariri Oriental pede socorro por parte dos parceiros territoriais por tratar-se de um resíduo apodrecido que entra por um riacho local, avança para o rio Paraíba, chega ao açude de Boqueirão e se transfere para as torneiras de Campina Grande e os diversos município que se abastecem daquele manancial. “Porque é que eu procurei colocar essa questão por aqui? Porque não se trata somente de uma questão localizada, não só atinge São Domingos, nós estamos dentro de um território que tem todo debate o mais pertinente possível nos dias atuais que trata a transposição do rio São Francisco, na questão rio Paraíba, e uma vez despeja dejetos que estão sendo despejados para dentro de um riacho e esse riacho segue o seu curso com o local onde fica a suposta fossa a 500 metros do rio Paraíba”, explica justifica que a lógica mostra que o próximo destino seria Boqueirão e em seguida as residências que se abastecem do manancial.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural