Certificação orgânica do algodão representa avanços na agregação de valor à produção de três microrregiões da Paraíba
Conseguir produzir algodão desde a queda da cotonicultura algodoeira nos anos 1980, vitimada pela praga do bicudo, mesmo com uso exacerbado de venenos, era uma missão impossível em todo o semiárido até que teve tabu quebrado a partir do processo de experimentação das novas práticas de produção com pesquisas participativas entre entidades de pesquisa, sociais e famílias agricultoras com práticas de produção sem uso de venenos numa dinâmica em agroecologia.
Uma nova forma de agregação apresentada pela agricultura familiar em sintonia com o Núcleo de Agroecologia da Embrapa Algodão e entidades da agricultura familiar é a produção sustentável do algodão com o processo de certificação feita pelas próprias famílias através da Rede Borborema de Agroecologia.
O processo de certificação da produção agroecológica já está em pleno funcionamento junto as famílias agricultoras do Assentamento Margarida Maria Alves, em Juarez Távora, no Agreste; Assentamento Zé Marcolino, no município de Prata, Cariri Ocidental; e Assentamento Queimadas, município de Remígio, no Curimataú.
Programa Domingo Rural e Programa Esperança no Campo deste final de semana vem evidenciando as novidades na produção agroecológica do algodão a partir de diálogo com o agricultor familiar Rizeldo Alves do Nascimento, Aluísio Rodrigues dos Santos; com o agricultor e presidente Associação dos Agricultores daquele assentamento e da Rede Borborema de Agroecologia, Luiz Rodrigues da Silva; e com o pesquisador da Embrapa Algodão Marenilson Batista da Silva que trazem informações amplas e gerais sobre a atualidade das ações na agroecologia da cotonicultura no semiárido paraibano.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural
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