Dia de Campo agrega novas possibilidades de variedades para alimentação pecuária de Caturité e região

SR210518aO município de Caturité, Cariri Oriental paraibano, vem se destacando pelo constante trabalho desenvolvido por pecuaristas e entidades parcerias na busca de construir a sustentabilidade na pecuária leiteira com a meta de inserir práticas tecnológicas capazes de diminuir os custos de produção e gerar maior competividade nos mercados.

Uma diversidade de práticas foram amplamente discutidas num Dia de Campo realizado na área rural da APOCCA, Associação dos Produtores de Ovinos e caprinocultores do Cariri, no último dia 11, numa promoção do IDS, Instituto de Assessoria a Cidadania e ao Desenvolvimento Sustentável; do Procase, Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Cariri, Seridó e Curimataú; e do Insa, Instituto Nacional do Semiárido dentre outras. “Neste dia de campo de hoje aqui foi um grande momento de troca de experiências que foi a importância de produzir forragem aqui para o semiárido de forma diversificada e com as culturas forrageiras certas para o semiárido como o sorgo, o milheto, a palma forrageira, gliricídea, a moringa, o feijão guandu e a valorização também das espécies nativas forrageiras que neste momento estão com uma oferta muito forte. Por conta da estação chuvosa nós temos um aporte forrageiro de plantas nativas que está sendo um apogeu e é fundamental porque, depois desses sete anos de seca que o semiárido enfrentou, agora com esse momento das chuvas que estão caindo de forma bem regular proporcionou ao ecossistema uma explosão de plantas forrageiras e a gente aproveitou neste dia de campo também pra valorizar essas plantas forrageiras e nesta troca de conhecimento foi fundamental se usar também as estratégias de armazenar forragens cultivadas, mas também forragens nativas e cada agricultor, agricultoras e os técnicos presentes puderam socializar e trocar experiências muito proveitosas”, explica ao público ouvinte Domingo Rural e Esperança no Campo, esclarecendo que essa diversidade ofertará alimentos com os valores em energia e proteicos em certo equilíbrio.

Um ingrediente novo agregado a ração passa a ser a palma forrageira triturada e colocada nos silos junto com o sorgo e a ampla oferta de cultivares proporcionadas entre as nativas e as adaptadas. “A grande inovação que o dia de campo proporcionou, do ponto de vista dessa relação dos agricultores e a pesquisa, que aí o Instituto Nacional do Semiárido teve um papel importantíssimo nessa formação que foi mostrar para os agricultores a importância de você preparar uma silagem já de forma balanceada, aí na composição dessa silagem quando você faz o balanceamento que contemple plantas com fontes proteicas, de fonte energética e você pega as leguminosas como gliricídea, feijão guandu e outras plantas como maniçoba, a moringa e pega plantas de fonte energética tipo sorgo, milheto e o capim você entra com um componente novo sesta mistura de forma calculada que é palma forrageira”, explica Macedo.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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