Domingo Rural e Esperança no Campo voltam a evidenciar Marcha pela Vida das Mulheres e pela Agroecologia

SR160216dA agricultura familiar paraibana continua em mobilização no processo de construção da VII edição da Marcha pela Vida das Mulheres e pela Agroecologia que acontecerá no dia 08 de março próximo na cidade de Areial, Agreste paraibano.

“A construção do evento já está acontecendo, a gente começou em Montadas no dia 02 e os demais municípios estão com data marcada, Queimadas está para o primeiro de março e estamos nos organizando, a gente precisa ter formação, precisa saber o que é que a gente está querendo, já o 08 de março é um dia da gente receber uma flor e receber os parabéns por ser mulher, mas é um dia de luta, um dia de luta pela vida das mulheres mesmo para que as mulheres saiam dessa vida de violência que está acontecendo aí”, explica a vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Queimadas, Angineide Pereira de Macedo(foto), adiantando que a expectativa é de colocar cerca de 5 mil mulheres nas ruas da cidade de Areial e que as famílias agricultoras procurem o sindicato camponês de cada cidade da Borborema para a organização da viagem. “A gente faz o convite que as mulheres que tiverem interesse precisam se apressar e dar o nome no sindicato para que a gente organize a alimentação, organize transporte para essas pessoas já que a gente não quer deixar ninguém, então se não se organiza antes, dando o nome antes, corre o risco de no dia ter gente demais e não ter transporte para ir, então cada mulher que esteja interessada pra ir, que conhece ou que quer conhecer a marcha se dirija até o seu sindicato e deixe o seu nome”, aconselha Angineide.

“Está tudo se aprontando em mais um ano, já estamos aí na nossa sétima edição da Marcha pela Vida das Mulheres e da Agroecologia que esse ano acontece em Areial, município que estar sediando a marcha e aí estamos nos preparando em mais um ano para estar na marcha, mas não estar na marcha por estar, por que nós estamos na marcha? Por que que estamos levando pra participar da marcha? Nós temos os nossos objetivos e uma das principais é a questão da violência contra a mulher que é fatal e as nossas conquistas dentro das políticas públicas que têm aí voltadas para as mulheres, mas que poucas ainda acessam dentre outras questões, é tirar a mulher do isolamento mesmo e dizer: eu sou capaz, eu sou importante, eu estou na sociedade, eu vim ao mundo porque eu sou importante”, explica a secretária do sindicato camponês de Queimadas.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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