Domingo Rural evidencia encontro em Recife sobre Zoneamento Agrícola de Risco Climático para a palma no semiárido

SR151018bPesquisadores da Embrapa e da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) estão em fase de conclusão de um trabalho de cerca de quatro anos de pesquisa para identificar os níveis de risco climático na produção da palma forrageira.

A justificativa é da assessora de comunicação da Embrapa Semiárido, Fernanda Birolo, ao dialogar com Stúdio Rural detalhando o estudo e falando sobre um encontro que aconteceu no dia 25 de setembro último, na sede da Sudene, em Recife, apresentando resultados e que foi tema no Programa Domingo Rural e Programa Esperança no Campo do último final de semana justificando que o evento teve o objetivo de validar os dados junto a representantes de cinco estados do Nordeste, além do Norte de Minas Gerais – onde estão as principais áreas de cultivo da espécie. “O trabalho faz parte da atualização do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC), adotado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) como um instrumento de política agrícola e gestão de riscos na agricultura. Na oportunidade, os pesquisadores, técnicos, produtores, consultores e outros profissionais especialistas na palma puderam conhecer e analisar os dados, com base em seus conhecimentos sobre a cultura e as características das regiões produtoras, identificando as necessidades de ajustes nos mapas e tabelas”, explica aquela assessora acrescentando que a exposição foi trabalhada pela pesquisadora da Embrapa Semiárido, Magna Soelma Beserra de Moura, e pelo professor da UFRPE, Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Thieres George Freire da Silva.

Conforme Birolo, a palma forrageira é uma das espécies de maior relevância para a produção agropecuária no Semiárido, com área estimada em 600 mil hectares e que a atualização do zoneamento para esta cultura visa a minimizar os riscos relacionados aos fenômenos climáticos adversos, permitindo que cada município zoneado tenha identificada a melhor época de plantio nos seus diferentes tipos de solo. “Também é utilizado pelas instituições financeiras para definição dos programas de financiamento e de seguro rural, além de contribuir para o planejamento dos produtores”, complementa.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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