Economia solidária com juventude camponesa queimadense é destaque em programas de Stúdio Rural

SR260916bO Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Queimadas realizou no dia 16 de agosto último um encontro de adolescentes e jovens rurais do município objetivando discutir economia solidária, tendo como foco principal os fundos rotativos solidários, especialmente de criação de ovelhas e cabras.

O tema foi evidenciado no Programa Esperança no Campo e Programa Domingo Rural destacando o trabalho que já é destaque no município e acontece em sintonia com os municípios diversos do Polo Sindical da Borborema numa ação que trabalhada o esse segmento camponês fazendo com que feche o elo que vai da criança, adolescentes, adultos e idosos.

São ações de projetos parceiros dentro das políticas estruturadoras das entidades do Polo Sindical da Borborema na dinâmica da Articulação do Semiárido que já contemplou amplo número de famílias rurais com o produto animal e capacitações no processo de convivência do semiárido.

Durante o encontro Stúdio Rural entrevistou o jovem agricultor Mateus manásseis Bezerra Nascimento, residente no sítio Soares; a jovem agricultora Débora Machado Silva, residente na comunidade Oití; dialogou com a jovem agricultora Adailma Ezequiel Pereira, residente no sítio Lutador; e com a vice-presidente daquele sindicato camponês, Angineide Pereira de Macedo; que detalharam o conjunto das ações que já vem beneficiando inúmeras famílias na dinâmica de política de estímulo ao processo de sucessão no meio rural queimadense.

“É em encontros como esse que esses jovens param pra fazer um balanço do que eles representam no meio rural, no passado eles não paravam para perceberem o que vinham fazendo e hoje se sentem bem valorizados nestas dinâmicas dos fundos rotativos e no que eles vêm fazendo com o trabalho da criação e isso é muito importante”, explica a vice-presidente daquela casa sindical Angineide Pereira de Macedo, justificando que a expectativa é boa para a sucessão no meio rural. “Tudo está muito interessante, aqui percebemos que temos muitos que ainda são crianças que também já estão se envolvendo no trabalho ao ver os pais, os jovens envolvidos nos fundos rotativos solidários e esse mesmo conhecimento já vai sendo passado pra eles e isso é muito interessante mesmo.

Ao participar de entrevista em nossos programa radiofônicos, o jovem agricultor Mateus manásseis Bezerra Nascimento garantiu que o trabalho vem contagiando a juventude em todas as comunidades rurais de Queimadas e garante que a tendência é de aumentar o número de integrantes na luta já que já são muitas as unidades rurais que já contam com estruturação de recursos hídricos associados as práticas do processo armazenamento de ração animal dentre outras. “Estamos num trabalho já permanente de compartilhamento de conhecimento de como os fundos rotativos estão interferindo positivamente numa comunidade e essa troca de conhecimento vem somente fortalecer os fundos rotativos em nossas comunidades com essa troca onde um diz um negócio e a gente já aprende e ao saber que está sendo um bem comum compartilhar dentro do nosso município é muito gratificante”, explica Mateus garantindo que trata-se de um trabalho que tende a ser ampliado. “Está forte e a tendência é crescer e digo por experiência própria do grupo que faço parte que começou com 15, hoje já está em 25 e a gente percebe mais jovens querendo entrar, mais famílias se entrosando e temos perspectivas de em outros sítios se formar grupos e a meta é o município todo” explica.

“Pra mim esses encontros são muito importantes porque a gente já vem trabalhando com os jovens com a valorização dos jovens enquanto agricultores, a valorização também da agricultura nessa sociedade que, conforme a gente conhece, vem desvalorizando muito e então esse encontro com esses jovens aqui nos traz o fortalecimento porque eles começam a reconhecer a importância que eles têm na agricultura, que eles podem trabalhar, que podem ajudar seus pais e que tem futuro porque daqui a inclusão é dos jovens que são o futuro da atividade”, explica a jovem agricultora, Débora Machado Silva, residente no sítio Oití, naquele município.

“Aqui temos um espaço muito importante porque é onde os jovens têm vez e voz, onde eles podem falar, contar experiências deles, eles podem pedir ou expor suas demandas dentro das necessidades nas suas comunidades”, explica a jovem agricultora, Adailma Ezequiel Pereira, residente no sítio Lutador, ao mesmo tempo ela fez um balanço do que foi discutido no auditório daquela casa sindical. “A gente trabalhou a temática de fundos rotativos que já existem nas comunidades, tem algumas comunidades que têm seus grupos de jovens e esses grupos de jovens já trabalham com fundos rotativos e agora já está para serem contemplados com outra demanda de animais com fundos rotativos e por isso a provocação desse encontro pra trabalhar o tema novamente que é um trabalho que está sempre em discussão nas comunidades, mas para aqueles jovens que estão na espera é bom provoca-lo para que eles possam entender melhor”, relata Ezequiel.

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