Em 2007, a construção de tecnologias sociais para a produção de alimentos no Semiárido brasileiro ganhou escala com o início da ação do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) da ASA.

A informação é da assessoria da ASA Brasil e tema no Programa Domingo Rural e Programa Esperança no Campo justificando que uma década depois, 136 mil famílias agricultoras, segundo dados do Governo Federal, guardam água da chuva – em reservatórios como cisternas-calçadão, barragens e barreiros – que antes seria desperdiçada pela falta de estrutura para armazená-la.

Com esse estoque, explica aquela assessoria, as famílias se mantêm produtivas no período seco, inclusive, nas longas estiagens como a atual, que se estende por seis anos lembrando que os alimentos são produzidos para autoconsumo e o excedente é comercializado, gerando renda.

Conforme aquela assessoria, das 136 mil famílias agricultoras com as tecnologias de segunda água em todo o Semiárido, 69,7% foram atendidas diretamente pelo P1+2, que boa parte das demais famílias (as 30% restantes) foi contemplada com as tecnologias disseminadas pelas organizações da ASA via convênios com os governos estaduais utilizando a mesma metodologia do programa e que atualmente estima-se uma demanda reprimida de 900 mil famílias agricultoras”.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural