Agricultores continuam discussões para fortalecimento da criação animal agroecológica do Coletivo regional

Agricultores e agricultoras familiares componentes da Comissão Temática do Coletivo Regional do Cariri, Curimataú e Seridó que discute e planejam ações e práticas tecnológicas para o fortalecimento da criação animal se reuniram na última quarta-feira, no salão paroquial da cidade de Soledade, Cariri Oriental paraibano.

Na reunião diversos pontos relacionados como fatores de fortalecimento da criação animal na agricultura familiar agroecológica foram colocados em pauta já que trabalhar criação envolve as variedades, os produtos alimentícios que vêm da agricultura, a seleção e melhora genética das raças locais, sanidade e a busca de dos espaços de mercados para o oferta dos produtos que o movimento busca agregar valor e trabalhar a venda diretamente ao consumidor.

Rodrigo Campos Morais é jovem agricultor, estudante de engenharia agrícola da UFCG, componente da coordenação da comissão de criação do Coletivo e, ao dialogar com Stúdio Rural, disse que o segmento da agricultura familiar agroecológica regional vem em pleno crescimento já que trata-se de movimento organizado que discute mês a mês a realidade local e as tecnologias realmente apropriadas a região. “Acho que é uma oportunidade imensa que nós fazemos parte aqui na região do Coletivo e acho que os agricultores com suas experiências com o trabalho organizado tem tudo pra crescer”, comenta Rodrigo em entrevista acrescentando que muitos avanços já são registradas naquelas microrregiões fruto das continuadas discussões acontecidas. “Tem muitas questões a crescer, mas temos muitos avanços, acho que a conscientização das famílias sobre a importância, a própria diminuição dos custos que as famílias vão ter posteriormente guardando essa ração, ração de qualidade, uma ração rica e bem diversificada, acho que levar as discussões pra comunidade dentro dos municípios acho que o coletivo tem muito a contribuir nessa questão do armazenamento de forragem e acho que o caminho é longo, mas temos muito a crescer”.

Rodrigo é da opinião de que essas discussões são relativamente novas na região e lembra que num passado próximo era comum olhar para um roçado de palma e interpretar como uma área tomada por mato, e hoje o mesmo roçado coberto pela vegetação é visto como uma área repleta de alimentação e que esse produto precisa ser colhido e armazenado através do processo de silos os fenações. “Temos boas experiências nos municípios, mas hoje o que se destaca é a questão da silagem, precisamos, sem dúvida alguma, é avançar na própria questão do aproveitamento do feno, temos aí o feno que está a disposição, temos material dentro da palma, no seu quintal onde você olha pra trás e tem material pra fazer feno, olha pra frente e tem material, precisa avançar casado com essa experiência acumulada na questão da silagem”.

Aquele assessor agricultor explicou que já são muitas unidades produtivas em processo de forte estruturação com equipamentos e empreendimentos sustentáveis que produzem para a boa alimentação da família e produção de excedentes que chegam aos consumidores de Soledade, Pocinhos, Olivedos, Juazeirinho, Gurjão, São João do Cariri, Pedra lavrada, São Vicente do Seridó, Cubatí e Santo André que são os municípios que compõem a região do Coletivo Regional.

Fonte : Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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