Algodão na América Latina e Caribe é tema da semana em Stúdio Rural

Dia 07 de outubro, Dia Mundial do Algodão. Durante a semana entidades diversas organizaram diversas atividades para lembrar a data e ao mesmo tempo discutir as ações em curso, políticas e programas desenvolvidos para o fortalecimento da cultura em países que fazem parcerias nas dinâmicas da cooperação sul-sul trilateral com organismos internacionais trabalhadas pelas entidades da parceria dentre as quais a FAO com o Projeto +Algodão.

Adriana Calderan Gregolin é coordenadora do Projeto +Algodão pela FAO, participou do Notícias Agrícolas e Programa Domingo Rural atualizando informações sobre o projeto e detalhando informações sobre o conjunto das ações pelo Dia Mundial do Algodão durante uma semana envolvendo a data. “Esse é um dia muito importante pra nós que trabalhamos com instituições como cooperação e é um dia muito importante para os produtores, para as famílias agricultoras que fazem do algodão seu meio de vida, é um dia importante para a indústria, pra pesquisa, para a extensão rural, ou seja, pra todos os atores e agentes que trabalham com o setor algodoeiro na América Latina e no mundo”, explica Gregolin ao dialogar com nosso público ouvinte Stúdio Rural.

Para ela as perspectivas para a produção do algodão na América Latina são boas já que pesquisas mostram uma perspectiva de aumento de 3% dentro da produção mundial da cultura para a safra 2021/2022, aumento de mais de 12% na demanda mundial pelo produto e aumento de cerca de 40% na produção do algodão orgânico impulsionado por uma alta demanda, baixa oferta nas dinâmicas da indústria da moda que aposta no algodão orgânico como matéria prima sustentável. “É uma perspectiva boa já que temos espaço pra produzir, tem espaço pra vender e esse é grande o desafio”, comemora.

Gregolin falou sobre os desafios a serem implementados para a continuidade ao projeto que já contabiliza oito anos de existência, explicando ser fundamental a busca por mais empenhos institucionais no desenvolvimento de tecnologias para o setor algodoeiro na cadeia como um todo. “Os desafios passam desde o primeiro elo da cadeia produtiva na produção, avançam no processamento do algodão, avançam pra parte de venda do algodão até chegar no consumidor, são muitos os desafios e eles são comuns entre os países”, explica aquela coordenadora. “Esses desafios começam no primeiro elo que é o elo da produção, vai avançando no tema da colheita, da qualidade do algodão, o processamento dessa fibra de como essa fibra chega no mercado, se tem mercado, se não tem, qual preço que a família agricultora recebe por esse algodão, então são desafios comuns que passam pela oferta de sementes, a preocupação com as políticas públicas que apoiem a pesquisa, a extensão rural para o setor que é fundamental, a articulação entre a produção e o consumo com uma aproximação e um trabalho conjunto entre a indústria e os produtores e um processo de garantia de compra da condição sustentável desse algodão”, explica.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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