Areial sedia, com sucesso, a Marcha pela vida das mulheres e pela agroecologia

SR140416bA cidade de Areial, no Agreste paraibano, sediou com sucesso a Sétima Marcha Pela Vida das Mulheres e Pela Agroecologia, em evento que aconteceu no Dia Internacional da Mulher, 08 de março, e contou com milhares de mulheres de municípios diversos e de apoiadores da luta contra a violência e a busca da paz.

A equipe Stúdio Rural acompanhou as atividades que contou com concentração, caminhada pelas rurais centrais daquela cidade e com diversas atividades culturais a exemplo da cantora de ciranda Lia de Itamaracá.

“Nós entendemos, enquanto Núcleo de Extensão e Desenvolvimento Territorial enquanto instituição criada pra apoiar os seguimentos que estão figurando nos territórios é nossa obrigação apoiar a realização da Sétima marcha pela vida das mulheres e pela agroecologia e estar presente firmemente observando a dinâmica dessas mulheres aqui e mostrando que nós estamos juntas nesta caminhada”, explica a assessora de Gestão Social do NEDET Cariri Oriental, Raiza Madje Tavares.

“Pra nós, agricultores e agricultoras que se junta a luta que é sensível a nossa luta das mulheres, avalio como um momento muito importante, tanto para a cidade de Areial que está sediando essa sétima marcha, mas para os municípios e às organizações que se fazem presentes porque é dessa união e desses movimentos que nós precisamos, é nesses momentos que a gente precisa desacorrentar outras mulheres, de dizer que elas não estão sozinhas e que não é vivendo na opressão, vivendo presas que nós somos felizes e a gente está mostrando da nossa forma discussões e indo para as ruas”, explica a secretária do Sindicato do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Queimadas, Na Paula Cândido.

“A avaliação é que é mais do que a gente esperava, de fato as mulheres agricultoras vieram para a marcha, trouxeram sua alegria, trouxeram seus desejos e acho que a marcha foi a expressão mais forte da luta das mulheres camponesas aqui no Território Borborema, é uma felicidade saber que a agroecologia está proporcionando a essas mulheres se sentirem fortes, visíveis e muito mais do que isso se sentirem ter sua identidade e ter orgulho de sua identidade de ser agricultora camponesa e acho que a marcha foi muito do que 5 mil mulheres e agora é só intensificar o que a gente já faz, a nossa luta, o nosso trabalho e dizer mais uma vez que a agroecologia de fato é o modelo de desenvolvimento que nós queremos”, explica a componente do Polo Sindical da Borborema, Roselita Vitor de Albuquerque.

“A avaliação que a gente faz é de que foi uma ação muito positiva porque nos sete anos de marcha a gente ver o quanto a gente vem construindo um projeto forte porque a gente lembra a primeira marcha que começou em Remígio a sete anos atrás e hoje estamos na sétima edição e a marcha hoje, pelo que nós estamos vendo passou de seis mil pessoas e isso é uma resposta muito positiva ao nosso projeto que a gente vem lutando, projeto de agroecologia e um projeto contra a violência e contra a todos os tipos de violência contra a mulher”, explica a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Areial, Zeneide Grangeiro Balbino.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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