Assembleia evidencia papel de Comitê Ana Alice nas ações contra violência em Queimadas

Fazer um balanço das ações do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Queimadas, em sintonia com as entidades da agricultura familiar do Polo da Borborema, e avaliar o papel exercido pelo Comitê Ana Alice de Combate a Violência Contra a Mulher foram temas trabalhados na assembleia ordinária realizada por aquele sindicato na última sexta-feira(25/04).

Durante a assembleia, a direção daquela casa sindical falou sobre a fuga de Leônio Barbosa de Arruda, matador da jovem agricultora Ana Alice e estuprador de outras mulheres em comunidades de Boqueirão e Catutiré que, por dez dias, aterrorizou comunidades de daqueles municípios e avaliou as táticas de diálogos empreendidas pelos componentes daquele Comitê quando dialogou com familiares do fugitivo no sentido de que o mesmo se entregasse, fato que, em sintonia com as polícias Civil, Militar e Penitenciária surtiu efeitos positivos já que o fugitivo, após diálogo com a família, se entregou na manhã do domingo 13 de abril. “Na nossa assembleia do mês de abril nós tivemos a apresentação do trabalho de conclusão do curso de um jovem agricultor daqui de Queimadas, do sítio Gravatá, o jovem Agberto Donato que está concluindo o técnico agrícola e nos pediu espaço na assembleia para apresentar o seu TCC que ele fez baseado nas alternativas de convivência com o semiárido, pensando na sustentabilidade, pensando na agricultura familiar do nosso município e faz um relato dentro do seu trabalho de que é possível viver no semiárido construindo tecnologia de captação de água, seja ela de infraestrutura, seja ela a partir das plantas como os cactos e outras plantas e então ele traz esse trabalho para apresentar aqui para os agricultores incentivando também os demais jovens que estão no campo a dar continuidade a agricultura”, explica a presidente daquele sindicato, Maria Anunciada Flor Barbosa Morais, dizendo ter sido uma das partes importantes já que trata do fortalecimento que aquela casa sindical vem fazendo no processo de inclusão de jovens camponeses no meio rural queimadense.

Ela informou que, durante a assembleia, foi feito uma retrospectiva sobre questões relacionadas a segurança no meio rural tomando como referência o trabalho que o Comitê Ana Alice vem fazendo e sobre a fuga de Leônio Barbosa que aconteceu na noite do dia 03 de abril com resgate feito apenas no dia 13 com forte empenho da sociedade civil organizada através daquele comitê. “Noutra parte nós fizemos uma retrospectiva desde o dia da fuga de Leônio Barbosa de Arruda lá do presídio de segurança máxima de campina Grande até o dia em que ele resolveu se entregar para a polícia. Nós, enquanto Comitê Ana Alice, assumindo o papel que temos de procurar as autoridades estaduais, autoridades de governo, as secretarias para falar das nossas indignações quando nós nos deparamos com uma situação como essa de sabermos que de um presídio que é considerado de segurança máxima, uma pessoa que é considerado de alta periculosidade teve tanta facilidade para pular um muro e deixar tantas famílias inseguras como estava acontecendo na região aqui de Queimadas, de Caturité, de Boqueirão onde se estaria causando pânico para todas aquelas famílias ao saber que ele estava solto e que estava dentro da própria região que ele conhece porque ele é natural de lá, inclusive, de forma especial, as famílias vítimas dele, então nós do Comitê, desde o momento que tivemos conhecimento dessa fuga, que nos causou grande preocupação, e no mesmo dia da assembleia do sindicato o Comitê se reuniu com o deputado Frei Anastácio, com os advogados do caso e começou a criar as estratégias de como a gente ajudar as autoridades competentes a trazê-lo de volta para o presídio quando tivemos a oportunidade de estar com o governador do estado, tivemos a oportunidade de conversar com o secretário de Segurança Pública, secretário de Administração Penitenciária, com a própria Gilberta Soares da Secretaria Estadual da Mulher e da Diversidade Humana e então nós tivemos a oportunidade de levar a nossa indignação para todas essas autoridades e fazer cobranças para que o estado se responsabilizasse pelo fato que estava ocorrendo, trazendo mais insegurança para toda a região”, explica aquela liderança ao dialogar com nosso público do Programa Domingo Rural.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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