CHUVAS NO RS: Ministério das Mulheres envia para o governo do RS diretrizes para atendimento a mulheres e meninas em situações de emergência climática

O Ministério das Mulheres enviou, no último dia 29, para o governo do Rio Grande do Sul e o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDM) as “Diretrizes de Proteção às Mulheres e Meninas em Situações de Emergências Climáticas”. Baseadas em experiências implementadas pela ONU Mulheres em emergências similares, em documentos internacionais e nacionais e incorporando contribuições da sociedade civil — em especial, de representantes dos movimentos de mulheres e feministas do RS e de agentes governamentais —, o documento contém orientações para serem aplicadas em contexto de emergências climáticas e crises humanitárias, com foco em mulheres e meninas afetadas por essas crises.

“O documento aponta que, durante crises climáticas e humanitárias, todas as pessoas são afetadas, mas em razão das desigualdades de gênero, do racismo estrutural e das desigualdades econômicas, as mulheres e meninas em suas diversidades sofrem suas consequências com mais intensidade, sofrendo restrições a seus direitos, maiores obstáculos para acesso a serviços e recursos para sua sobrevivência”, afirma a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves. De acordo com a ministra, o documento foi elaborado em decorrência do desastre climático que ocorreu no Rio Grande do Sul, a partir da demanda de movimentos sociais, mas terá uma função mais ampla, possível também de ser aplicado em outros lugares e situações.

“Diante do impacto da emergência climática e da destacada dimensão interseccional de gênero em desastres ambientais em diferentes partes do mundo, a ONU Mulheres colaborou com protocolos e soluções comprovadas para a proteção de mulheres e meninas em sua diversidade. Nossa contribuição reflete a experiência em contextos de deslocamentos provocados por desastres climáticos em diferentes continentes, por exemplo, e nos compromissos internacionais estabelecidos. O Brasil pode aplicar este conhecimento para oferecer a melhor resposta possível diante de uma situação tão desafiadora como a do Rio Grande do Sul que pode ser adaptada a diferentes contextos no país”, afirma a representante Interina da ONU Mulheres no Brasil, Ana Carolina Querino.  Acesse aqui o documento na íntegra.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural / Ascom

Foto: Roberta Aline/MDS. Abrigo durante chuvas no Rio Grande do Sul

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