Comissão africana conhece cadeia produtiva da mandioca em cidade potiguar
Uma comissão da África do Sul, formada por 26 pessoas, visitou na última quarta-feira (21) o distrito de Cobé, município de Vera Cruz, região agreste do Rio Grande do Norte, para conhecer a cadeia produtiva da mandioca cuja assistência técnica é da Emater-RN.
Segundo a assessoria da Emater daquele estado, com a orientação de técnicos da instituição e da Emparn o grupo sul-africano esteve em uma Unidade Técnica Demonstrativa (UTD), onde se cultiva diversas espécies da planta e depois conheceram uma casa de farinha e todo o processo de manipulação da raiz até a produção de diversos derivados com a farinha, a goma e a manipueira. A comitiva foi recepcionada pelo diretor geral da Emater-RN, Henderson Abreu, e outros dirigentes da instituição, relata aquela assessoria, acrescentando que os sul-africanos estão no Rio Grande do Norte participando de um intercâmbio internacional, junto ao Sebrae, e a visita integra o programa da capacitação.
Aquela assessoria informou, ainda, que no distrito de Cobé há sete casas de farinha em atividade que, de forma direta e indireta, promovem ocupação e renda para os agricultores familiares da região, esclarecendo que o estabelecimento de propriedade dos irmãos Jânio e Janilsom dos Anjos, que foi visitado pela comitiva, segue os padrões de qualidade exigidos pelos órgãos competentes, contrata 30 profissionais em diversas funções. Segundo Jânio dos Anjos, a empresa contrata, atualmente, 30 agricultores familiares cujo salário é pago mediante o sistema de produtividade, relata aquela assessoria.
Outra informação repassada por aquela assessoria é que cada uma das raspadeiras de mandioca pode receber, mensalmente, até um salário mínimo e que os homens, que exercem outras atividades, também, com base na produção, ganham em média dois salários mínimos.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural
Deixe seu comentário