Comunidades de Queimadas são contempladas com equipamentos para abate de galinha capoeira

AgricuSR131015dltoras e agricultores familiares do sítio Torrões e adjacências, município de Queimadas-PB, se reuniram no último dia 02, na asso
ciação local, com representantes da ONG AS-PTA, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Queimadas e da Associação dos Agricultores e Agricultoras do sítio Torrões objetivando discutir ações e projetos para o fortalecimento da agricultura familiar do município e o fortalecimento da vida sindical.

No encontro a AS-PTA fez o anúncio da aquisição e entrega de um conjunto de equipamentos para o processo do abate e limpeza da avicultura de capoeira que será inaugurado no dia próximo dia 20 na parte da tarde. “O principal objetivo desse e de diversos outros momentos que já aconteceram e está para acontecer é justamente para fortalecer essa organização dos agricultores e agricultoras em rede e agora os filhos e filhas de agricultores estão também se inserindo nos processos de inovação da agricultura familiar, e esse momento teve o significado de trazer para as famílias o entendimento sobre as ações que estão acontecendo aqui na comunidade em que está sendo implantado uma unidade de beneficiamento de galinhas de capoeira que vai beneficiar em torno de cinco famílias criadoras que já abatem e também jovens do grupo social aqui da comunidade dos Torrões que estão envolvidos com a dinâmica dos fundos rotativos solidários de galinha”, explica o representante da AS-PTA, Severino Santos Terto.

Agricultoras e agricultores da comunidade já reúnem galinhas de capoeira, ovos de capoeira, manteiga, queijo e outros produtos para vender na feira agroecológica da Ecoborborema, em Campina Grande, e a partir do dia 23 deste mês levarão produtos para serem vendidos na feira agroecológica de Queimadas que será iniciada à partir das 05 horas da manhã no Pátio do Povo, centro de Queimadas. “Esse é mais um projeto, a gente está vendo que a comunidade está mobilizada, está toda reunida e é isso que a gente quer, que as comunidades se organizem. Aqui a gente vê que já é uma comunidade que já tem cisternas, já tem fundos rotativos solidários, já tem banco de sementes e agora a gente trouxe esse equipamento de beneficiamento de galinha onde vai ajudar as mulheres que estão aí incluídas na feira, também a juventude que está envolvida nos fundos rotativos pra beneficiar a sua criação pra quando chegar na cidade já ir dando essa ajuda em casa pra pelar e tratar a galinha, então estamos vendo que esses equipamentos são de grande serventia aqui na comunidade”, relata a vice presidente do sindicato, Angineide Pereira de Macedo.

Entrevistada por nossa equipe, a jovem agricultora Juliana Freire Tavares disse ser uma boa oportunidade para a juventude camponesa local que com a organização das famílias vem se valorizando e valorizando a agricultura local. “A cada dia estamos trazendo renovações, coisas novas pra nos ajudar a cada dia mais”.

Agricultor nascido e criado na comunidade, Antônio Francisco da Silva diz que a família dele sempre criou galinha mais direcionado para a alimentação da família já que não se tinha um processo de organização para ofertar também no mercado urbano e garante que, a partir da organização do sindicato e das entidades parceiras, a família vai criar mais como forma de gerar uma certa renda para o núcleo familiar. “Agora vou também levar pra vender na feira, teremos galinhas e teremos ovos porque vai dar mais sentido a gente criar, ir produzindo e vendendo”.

Igualmente entrevistada por nossa equipe, Janaina Letícia Silva da Purificação Borges disse que está vivendo um novo tempo quando faz comparações com a realidade vivida em anos passados quando não tinham investimentos em políticas públicas de governos o que fazia com que tudo fosse difícil para seus pais e avós. “Hoje aqui na comunidade temos um grupo de jovens com fundos rotativos solidários com galinhas, temos o das ovelhas, já com o pessoal mais velho tem o trabalho das telas, tem o trabalho das cisternas que eu fui beneficiada também já que na minha casa não tinha cisterna e, graças ao sindicato, fui beneficiada e se não fosse isso eu não teria cisterna”, relata a agricultora detalhando ações e trabalhos que vêm acontecendo pelas entidades da agricultura familiar.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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