Deputado paraibano participa de Marcha das Mulheres Negras em Brasília

SR071215dO presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa da Paraíba, Frei Anastácio (PT), participou de todas as atividades da Marcha das Mulheres Negras Contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver, em Brasília, no dia 18 de novembro e disse ser lamentável a reação do que classificou com os “coxinhas” acampados em frente ao Congresso Nacional e que receberam as mulheres atirando e disse que não era de se esperar outra coisa, eles acampados pedindo a volta dos militares ao poder.

A informação é da assessoria daquele parlamentar explicando que Anastácio informou que foi preciso a intervenção da polícia que prendeu três pessoas, entre elas um policial civil acusado de atirar. “É esse tipo de gente que quer tirar Dilma do poder democrático. Um bando de fascistas que não se conformam em ter um governo popular no poder. O que eu lamento, é esse tipo de gente está ao lado do Congresso Nacional e nenhum deputado denunciou no plenário que eles apoiam o golpe militar.  Isso comprova que a grande maioria dos que estão na Câmara e no Senado não representa o povo. E eu disse isso na cara de vários deles hoje, durante o confronto com os coxinhas”, relatou Frei Anastácio via assessoria.

Aquela assessoria explicou que a manifestação reuniu cerca de 20 mil mulheres de todos os estados e regiões do Brasil para marchar pela garantia de direitos já conquistados, pelo direito à vida e a liberdade, por um país mais justo e democrático e pela defesa de um novo modelo de desenvolvimento baseado na valorização dos saberes da cultura afro-brasileira. “Além disso, o encontro tem o intuito de reafirmar a contribuição econômica, política, cultural e social das mulheres negras que construíram e constroem diariamente o Brasil. A marcha acontece no âmbito da Década Internacional dos Afrodescendentes 2015-2024 das Nações Unidas e do mês da Consciência Negra”, explica ao dialogar com Stúdio Rural acrescentando que a Marcha é uma iniciativa de diversas organizações e coletivos do Movimento de Mulheres Negras e do Movimento Negro, além de contar com o apoio de importantes intelectuais, artistas, ativistas, gestores e gestoras, comunicadores e comunicadoras e referências das mais diversas áreas no Brasil, América Latina e África.

Ainda, segunda aquela assessoria, a proposta da Marcha surgiu durante o Encontro Paralelo da Sociedade Civil para o Afro XXI, realizado em 2011, em Salvador onde a partir de então, mulheres negras e do movimento social de mulheres negras atenderam ao chamado e deram início as mobilizações para a Marcha. “De 2011 até agora, foram realizadas diversas ações entre debates, oficinas, passeatas, eventos formativos, articulações em âmbito local, regional, nacional e internacional”.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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