Dia de Campo revela técnicas para produção do algodão agroecológico

Na programação de hoje, o Programa Domingo Rural traz informações completas sobre as técnicas de produção do algodão sem o uso de veneno, tecnologias apresentadas em Dia de Campo realizado na última quinta-feira(08), no Assentamento Queimadas, município de Remígio, Curimataú paraibano.Domingo Rural acompanhou todo o evento que contou com cerca de 500 agricultores familiares, pesquisadores, extensionistas, empresários, representantes de entidades de agricultores de diversas microrregiões do estado da Paraíba e outros estados interessados nas tecnologias que permitem a produção e a retomada da cotonicultura orgânica em todo o Semi-árido brasileiro. Com transmissão via Rádio Serrana de Araruna-PB AM 590 kHz em conexão com a Rádio Cultura de São José do Egito-PE AM 1.320 kHz Domingo Rural entrevista o pesquisador, Marcílio Flores Seixas e a pesquisadora Darcy de Andrade Regis, ambos da EBDA, Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola, que falam sobre o intercâmbio vivido na Paraíba e sobre como será compartilhado o conjunto das experiências com os agricultores familiares baianos; com o agrônomo da Emater da cidade de Casserengue-PB, Alexandre Eduardo; gerente da Embrapa Transferência de Tecnologias, Heleno Alves de Freitas; delegado federal do desenvolvimento agrário paraibano, Marenilson Batista; técnico da ONG Arribaçã, agrônomo José Sales Alves Wanderley Júnior; representante da empresa Coopnatural, empresária Maysa Motta Gadelha dentre outros que falaram sobre a importância do evento e sobre o compromisso das entidades parceiras em fazer com que a tecnologia seja aplicada na prática durante a safra 2008.Um dos entrevistados deste domingo é o agricultor experimentador José de Sinézio, falando sobre os primeiros passos dados por ele em busca de encontrar um ponto de equilíbrio para voltar a produzir algodão. Durante 24 minutos ele fala sobre sua experiência com a produção nos anos 1950/1980 e lamenta a derrota naquela época com a chegada do bicudo que inviabilizou a produção do algodão mesmo com o uso de produtos venenosos. Em seguida, ele fala sobre a insistência e curiosidade dele em voltar a produzir a cultura, prática que deparava-se sempre em frustrações e perdas até que ele, pouco a pouco, foi percebendo que a praga do bicudo não suportava os períodos quentes e pouca umidade, fazendo com que ele mudasse a estratégia da época de plantio, espaçamento, consórcio, diversidade cultural dentre outras, revelando ser possível a produção sem o uso de produtos agroquímicos, prática que passou a ser pesquisada e estimulada pelas entidades de pesquisas e parceiras.O Dia de Campo do algodão agroecológico foi uma realização da Embrapa Algodão e Embrapa Transferência de Tecnologias Campina Grande em parceria com a ONG Arribaçã, MDA, MCT, AS-PTA, ONGIFA, Associações e Cooperativa da Agricultura Familiar, PATAC, EMATER’s de Remígio-PB e Cassarengue-PB, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Remígio-PB, Cassarengue-PB, Solânea-PB e Pólo Sindical da Borborema. Fonte : Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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