Em Areial-PB: entidades do Polo promovem 15ª Marcha pela Vida das Mulheres e pela Agroecologia

Mulheres agricultoras de toda a Paraíba participarão da 15ª Marcha pela Vida das Mulheres e pela Agroecologia, evento que acontecerá nesta sexta-feira, 15 de março, na cidade de Areial, Agreste paraibano, em alusão ao Dia Internacional da Mulher, e traz como temática principal a derrubada da Caatinga para construção de parques eólicos.

O evento terá início a partir das 8:00 horas da manhã, na Praça Teotônio Barbosa, com participação das agricultoras do território de atuação do Polo da Borborema, composto por 13 sindicatos rurais, que se somarão a mulheres e entidades de outras regiões da Paraíba, dentre outros estados do semiárido brasileiro e contará com a participação de Lia de Itamaracá, como uma das atrações culturais.

A Marcha teve início em Remígio no ano de 2010, Queimadas (2011), Esperança (2012), Solânea (2013), Massaranduba (2014), Lagoa Seca (2015), Areial(2016), Alagoa Nova(2017), São Sebastião de Lagoa de Roça(2018), Remígio repete em 2019, tendo outras estratégias em 2020 e 2021 em razão da Civid-19.  Em 2022, com a superação da pandemia, o encontro se renovou pela cidade de Solânea, dentro das dinâmicas do pós-pandemia; em 2023 na cidade de Montadas, e neste anos 2024 acontece pela segunda vez na cidade de Areal, Agreste paraibano.

Componente da coordenação da Marcha, Maria Anunciada Flor Barbosa Morais explicou que reuniões e encontros preparatórios aconteceram nos diversos sindicatos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais objetivando tratar os principais problemas enfrentados no território e ao mesmo tempo priorizar as temáticas a serem trabalhadas no evento que é tido como vitrine para democratizar e denunciar os problemas enfrentados pelas mulheres camponesas do Polo.  “Mais uma vez nós estamos trazendo o debate para a base com o tema das energias renováveis e estamos trazendo uma reflexão sobre o nosso bioma caatinga, a importância da caatinga pra quem vive hoje no semiárido nesse bioma que vem sofrendo constantes ameaças do homem, mas também com a chegada dos espaços eólicos que chega desmatando tudo, então nós precisamos discutir e visibilizar esse tema com toda a base, com nossos agricultores e agricultoras especialmente para garantir nossa caatinga viva”, explica Anunciada que é diretora do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Queimadas.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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