Horta comunitária melhora qualidade alimentar de famílias agricultoras em comunidade de Soledade

Produção de hortaliças variadas para uso na alimentação de famílias agricultoras a partir do trabalho produtivo desenvolvido por um coletivo de mulheres na comunidade Caiana, município de Soledade, Cariri paraibano. As famílias foram contempladas com ações do Projeto Água no Semiárido em sua primeira fase que tem patrocínio da Petrobrás através do Programa Petrobrás Desenvolvimento e Cidadania.

Numa propriedade rural as famílias reservaram uma área para a produção das hortaliças e multiplicação de mudas frutíferas que são vendidas em mercados locais e as verduras são utilizadas para a alimentação da família e o excedente colocado a venda na Bodega Agroecológica que representa o espaço de venda direta dos produtos agroecológico ao consumidor urbano da região.

Carmem Verônica Lourenço Belarmino é agricultora residente naquela comunidade e participante dos trabalhos desenvolvidos coletivamente e diz tratar-se de uma estratégia que tem facilitado muito a vida das donas de casa do projeto. “É como se fosse um mercado, a diferença é que a gente não compra, chega aqui a gente colhe”, comenta a agricultora ao ser entrevistada no Programa Universo Rural do último dia 25 e Domingo Rural deste domingo(28/08), assegurando que as famílias utilizam os produtos com toda a confiança já que a produção se faz sem uso de produtos venenosos e garante que as práticas têm sido envolvente para as crianças da localidade.

Marli Tereza de Morais, Dona Preta, disse que na propriedade se planta ampla linhas de legumes e verduras que são utilizadas pelas famílias participantes do projeto e comentou que tudo só foi possível graças ao trabalho associado entre as famílias agricultores e as entidades do Coletivo que elaboram projetos e conquistaram recursos junto as entidades financiadoras. Ela garante que o ambiente é ponto de encontro da família que produz e compartilha idéias e conhecimentos e aproveitou para sensibilizar os ouvintes de Universo Rural e programa Domingo Rural para que desenvolvam trabalhos coletivos. “Uma que eu peço é que quem faz e quem vê a gente fazer nunca desista porque é muito bom, é bom de verdade, você comer um coentro, uma alface tudo sadio, muito gostoso, bom, não tem veneno não tem nada porque é tudo produzido da terra mesmo”. 

Rafaela Campos de morais é jovem estudante, agricultora e faz parte do projeto e, ao dialogar com os ouvintes das emissoras parceiras faz um balanço da importância do trabalho naquela microrregião semiárida. “É muito importante, principalmente pra gente jovem que morando aqui e não tinha tanto conhecimento e não conhecia certos valores na agricultura e depois que a cisterna chegou aí a gente passou a ter muitos conhecimentos a partir dessa cisterna”, revela a agricultora dizendo que o espaço é democrático em termo de uso e que os alunos das escolas já fizeram vistas como forma Fe tornar conhecido o trabalho desenvolvido como forma de ampliar as práticas em outras famílias e comunidades.

Na área cercada, o coletivo familiar tem próximo uma barragem com água que vai sendo utilizada para a irrigação da horta e, com o assessoramento da ONG Patac e entidades do Coletivo Regional, foram contempladas com a construção de um cisternão adaptado a agricultura com capacidade de 52 mil litros de água que é utilizada como complemento na produção.

Fonte : Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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