Pecuária de Barra de São Miguel se introduz nas tecnologias da estocagem de ração animal

SR220518aAgricultores pecuaristas do município de Barra de São Miguel, Cariri Oriental paraibano, estão vivendo um ano com uma ampla oferta de pastagem natural espalhada pelos roçados, cercados e propriedades rurais de todas as comunidades neste ano 2018 e passa a discutir e praticar a o processo de armazenagem de ração através de feno e ou ensilagem.

Na última quinta-feira(17) a prefeitura municipal, através da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, em parceria com a Emater local, desenvolveu uma oficina prática com agricultores de toda aquela municipalidade para expor as tecnologias simples que podem ser inseridas pelas famílias agricultoras na dia a dia de suas atividades. “Nós fizemos aqui o ‘dia do campo’ aqui de Barra de São Miguel justamente voltado à questão da forragem, do armazenamento da alimentação forrageira porque nós passamos praticamente sete anos de seca e o município percebeu que a gente precisava realmente se organizar para atravessar essas etapas de seca que o nosso Nordeste e o Cariri enfrentam frequentemente, então como esse ano foi muito abundante de chuva e muitas forragens foram aparecendo de acordo com as chuvas, então a gente precisa aproveitar de uma forma mais organizada essas forragens para que a gente possa estar melhor organizados para quando chegar o período da seca“, explica o prefeito daquele município, João batista Truta acrescentando que as ações têm acontecido sempre envolvendo as entidades locais e as famílias agricultoras na dinâmica de aprendizado para a convivência com a realidade semiárida. “Então a gente fez este dia de campo, convidamos a Emater, convidamos outros órgãos relacionados ao homem do campo para que a gente realmente oferecesse cursos e formas para que a gente possa fazer a silagem e armazenamento de produtos para a gente passar melhor os períodos das secas”, explica ao contatar com nossa equipe Stúdio Rural.

Ailton Francisco dos Santos é assessor técnico da Emater naquele município e, ao dialogar com Stúdio Rural, explicou ter sido uma ação já continuada e parceira com a meta de criar novas concepções de práticas e hábitos de convivência com o semiárido. Ele garante que uma das coisas boas em tudo o que está se fazendo é o processo de discussão e ações que se compartilha por dentro do Território Rural de Desenvolvimento Sustentável como forma de regionalizar práticas e ações sustentáveis. “Foi bastante participativo, a gente conseguiu juntar uma quantidade muito boa de agricultores, o mais importante é que tinha formadores de opinião, tinha presidentes de associações, tinha líderes comunitários, então foi muito bom porque as pessoas que estavam lá realmente são aquelas pessoas que têm interesse e vontade de fazer, alguns até já fazem, mas queriam fazer de maneira mais correta para que pudessem ter um melhor aproveitamento das plantas, então foi evento bastante participativo, bastante interativo e foi muito positivo esse evento”, explica Francisco dos Santos em contato direto com o público ouvinte do Programa Domingo Rural e Programa Esperança no Campo deste final de semana.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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