Presidente da Fetag diz que entidade faz a diferença na luta pelo fortalecimento sindical e da agricultura na PB

Participante do Programa Domingo Rural do último domingo(04/03) e dando respostas a diversas lideranças sindicais e da CUT que participaram do Programa Dominho Rural do dia 26 de fevereiro, o presidente da Fetag, Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado da Paraíba, Liberalino Ferreira de Lucena(foto), argumentou que a entidade tem cumprido papel histórico no processo de organização das organizações sindicais da agricultura familiar e trabalhadores rurais paraibanas, evidenciando reconhecer que muito precisa ser feito na vida sindical dos dias de hoje.

“Devo dizer que em parte eu concordo que devo intensificar, devo, agora não basta falar, uma coisa é o que se fala, outra coisa é o que se faz. Eu ouvi atentamente o que colocou o companheiro Chico Menino, inclusive se colocando como opositor a fetag, e o companheiro Nelson de Lagoa Seca quando ele dizia: a fetag consideramos a maior estrutura em nível sindical de todo o país, quem diz isso é a própria Contag depois de se conhecer a realidade da fetag, até porque a Fetag dispõe do Centro de Treinamento na cidade de Patos com capacidade pra realizar eventos com 150 ou 200 participantes; temos aqui a nossa sede, inclusive estamos ampliando ainda mais para que possamos realizar eventos até com 500 pessoas; temos uma casa de apoio aos trabalhadores rurais e quando se fala em estrutura é isso, mas dá entender pelo companheiro Chico Menino e o companheiro Nelson, e que ouvi atentamente neste mesmo jornal(Clique e leia), de que a Fetag precisava intensificar os seus trabalhos de políticas sociais, políticas públicas e eu acho que a Fetag precisa fazer muito mais. Tem o seu trabalho, tem. Se você pegar o que faz a CUT, por exemplo, ou a fetraf que se diz representar os trabalhadores e você procurar em todo o Estado da Paraíba eu desafio, todos dois, quem é que tem trabalhos”, explica aquela liderança com expressão desafiadora e ao mesmo tempo apresentando um conjunto de ações que ele diz ter executadas pela federação em diversas regiões do Estado.

“Se tratando, por exemplo, da agricultura familiar: a Fetag acompanha os trabalhadores rurais da agricultura familiar em todos os níveis, a nível de assentamento, a nível de trabalhadores parceiros, a nível de trabalhador pequeno proprietário e eu quando digo isso eu digo e provo. Por exemplo nós temos assentamento mais organizado da Paraíba, modelo que é no município de Cacimba de Areia onde nós temos um só assentamento com 100 famílias onde aquele assentamento paga pontualmente, não tem endividamento rural, paga pontualmente as parcelas e onde esses verdadeiros trabalhadores têm mais de mil cabeças de boi dos próprios trabalhadores e cada um em sua casa que foi construída a fundo perdido e acompanhado pela Fetag. Lá nunca foi Cut, lá nunca foi CPT, lá nunca foi MST e é acompanhado pela Fetag”, exemplifica aquele diretor ao tempo em que evidenciou a experiência da Fazenda Carrasco(Clique e leia) onde as famílias compraram a terra pelo Crédito Fundiário e desenvolvem um sistema de produção com agroecologia e inclusão do produzido em mercados públicos governamentais e privados.

Como forma de justificar o trabalho desenvolvido pela atual gestão daquela federação, Liberalino falou sobre ações desenvolvidas com previdência social onde, segundo ele, os associados dos sindicatos recebem assessoria jurídica de forma gratuita, dentre outras e argumenta que as diversas lideranças terão que reconhecer o trabalho desenvolvido elem de sugerir que todos desenvolvam trabalhos que somem no processo de desenvolvimento da agricultura familiar no Estado da Paraíba. “E como é que se diz que a fetag não tem trabalho? Se vem me dizer que a Fetag não tem trabalho é melhor que essas instituições representadas pelos companheiros que aparecem no jornal apresentasse que tipo de trabalho concretamente tem nessas instituições, porque representar trabalhador somente no discurso na imprensa é fácil, agora fazer de fato concretamente e provar que tem isso não é fácil não”, desabafa a liderança apresentando diversos outros valores que ele diz entender que justifica porque a entidade faz a diferença com relação a diversas outras citando como exemplo Fetraf e CUT.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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