Representante da ASA sugeri ação sustentável para combate a Mosca Negra dos Citrus

“A nossa visão é que tem que tratar isso com bastante cautela, evidentemente com propostas incisivas para erradicar, para impedir que ela se espalhe, mas primeiro levando em consideração a nossa própria característica que é de muitos agricultores, tanto no território da Borborema como em outras regiões do estado que tem uma prática de construção de modelo com base na agroecologia, que encontra na agroecologia saída para todos esses problemas onde muitos deles são originados do próprio uso de venenos e desequilibrou o meio ambiente e a gente sabe muito bem disso”.

A afirmativa é do representante da ASA, Articulação do Semiárido Paraibano e Pólo Sindical e das Entidades da Borborema, Nelson Anacleto(foto), ao participar do Programa Domingo Rural do último domingo(14/02) da Rádio Serrana de Araruna em Conexão com a Rádio Cultura de São José do Egito e Rádio Independente do Cariri, justificando que as entidades articuladas estão debatendo propostas de convivência tomando como base saídas práticas a exemplo das alternativas utilizadas na convivência com a Mosca Branca. Ele falou sobre a participação das entidades da ASA dentro das discussões junto ao governo do estado na busca de encontrar alternativas sustentáveis para continuar produzindo citros na região do Brejo e Agreste mesmo diante dos ataques registrados.

Durante entrevista ele falou da preocupação com relação ao interesse do mercado em tentar justificar a necessidade de se utilizar venenos pesados para o controle da praga em razão da forma instantânea em que o ataque surge na mídia e garante que a agricultura familiar agricultura familiar agroecológica tem alternativas de convivência com os insetos do meio agrícola, inclusive com a praga da Mosca Branca. “De outro lado temos propostas alternativas até porque tem agricultores que combatem a Mosca Branca com o álcool e a castanha pisada e isso tem tido um efeito muito grande. E é possível que esse produto e tantos outros produtos que os agricultores agroecológicos experimentam no combate de pragas e doenças possa ter resultados efetivo para esse problema, além disso, a própria questão do controle biológico, quer dizer, são inúmeras alternativas que nós termos nesse sentido que precisam ser vistas, precisam ser consideradas e necessitamos de fazer esse debate, mas um debate que possa ter como conseqüência um resultado concreto que seja em harmonia com a proposta que estamos trabalhando que é a construção da agroecologia em todos os aspectos”, explica Nelson ao participar do Domingo Rural.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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