STRs de quatro regiões paraibanas discutem ações fortalecedoras para sindicatos e federação dos agricultores

Representações de sindicatos de trabalhadores rurais das microrregiões Cariri Oriental, Agreste, Curimataú e Brejo da Paraíba participaram de um encontro promovido pela CUT, Central Única dos Trabalhadores, evento que aconteceu na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lagoa Seca, na última quinta-feira(23/02).

Um dos pontos em discussão está relacionado à ampliação das lutas sindicais em favor da agricultura familiar e trabalhadores rurais do estado que dependem do processo de organização e têm como referência suas representações sindicais e a Fetag, Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado da Paraíba. “Isso é parte de nosso projeto, precisamos melhorar a qualidade das nossas ações no movimento sindical nos municípios, avançar, qualificar nosso trabalho, acessar com mais força e mais articulado as políticas públicas e também precisamos juntos fortalecer as regiões e, na seqüência, o nosso Estado da Paraíba através da nossa federação a FETAG que é o instrumento muito importante para trabalhar essa política junto com a CUT, naturalmente, mas, é preciso que tenha uma direção que tenha essa sensibilidade e essa disposição de organizar, de enfrentar o agronegócio, fortalecer os sindicatos, de qualificar nossas ações através dos sindicatos , é isso que nós da CUT estamos trazendo, mas também queremos cobrar da federação que é a organização no Estado no ramo da agricultura familiar para que possa melhorar suas ações”, explica o presidente da CUT, Luiz Silva ao dialogar com a equipe Stúdio Rural produtora do Programa Domingo Rural e Universo Rural.

Ao dialogar com Stúdio Rural, o diretor do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lagoa Seca e do Pólo Sindical da Borborema, Nelson Anacleto, afirmou que o encontro teve importância quando questionou sobre que tipo de sindicalismo a sociedade está querendo na atualidade que seja voltada para os interesses das famílias agricultoras e na realidade campesina. “É que os agricultores não querem só se aposentar, não querem só tirar o salário maternidade, uma pensão ou negócio assim na previdência, mas eles querem também ter uma agricultura sustentável, ter política de financiamento acessível, ter política de inclusão, política de habitação, quer dizer, estou colocando isso baseado na grande necessidade que tem o movimento sindical hoje de voltar pra si e fazer um balanço do que está fazendo, se realmente está representando o anseio dos agricultores e é nessa linha que nós estamos defendendo o movimento sindical”, explica Anacleto ao dialogar com Domingo Rural e Universo Rural.

Francisco de Assis Macedo, Chico Menino, é componente da CUT e componente no Curimataú paraibano, participou do encontro e conversou com nossa equipe sobre a importância do encontro que já vem se intensificando pelas regiões do estado e argumenta que a Fetag terá que se fortalecer para poder também fortalecer o movimento dentro da nova realidade política que o Brasil está vivendo. style=mso-spacerun: yes>  “A federação, enquanto estrutura, enquanto patrimônio, nós temos a melhor federação do Nordeste, agora eu particularmente quero me colocar aqui que desde 1982 tenho tido uma postura mais crítica à federação, tenho uma postura de oposição porque acho que a federação não utiliza a sua verdadeira estrutura, ela ainda não exerce o papel que a gente precisava para uma fetag que construísse uma política melhor, uma fetag que distribuísse essas políticas organizando os sindicatos, seja na questão dos Pólos, seja em programas de rádios, seja com boletins informativos da categoria”, explica aquela liderança, enfatizando que a federação deixa muito a desejar.

Paulo Medeiros Barreto, Paulo do Sindicato, é presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barra de Santana e da regional sindical do Cariri oriental, participou do encontro e, ao dialogar com nossa equipe, disse que o objetivo das entidades organizadas é melhorar o perfil e consciência política dos dirigentes sindicais num processo de preparação sindical que possa lutar na defesa de cada município, do território, do estado e em sintonia com a realidade nacional. “Esse é o objetivo da CUT estadual que a gente possa estar aprofundando as discussões, chamando os sindicatos pra discutir as políticas, discutir o posicionamento dos sindicatos no como fortalecer e como ajudar uns aos outros pra gente vencer essas batalhas de forma irmanada em todos os discursos de quem quer vencer com certo conhecimento”, explica Medeiros em entrevista.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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