A cidade de Solânea, Brejo paraibano, sediará a 13ª Marcha pela vida das mulheres e pela agroecologia desta vez colocando em tema os impactos negativos dos Parques Eólicos capazes de gerarem relevantes prejuízos para a vida sustentável na agricultura familiar dos municípios do Polo da Borborema.

O evento é uma promoção das entidades parceiras do Polo da Borborema mobilizados pela Coordenação Ampliada justificando que a região Borborema Agroecologica não é Lugar de Parques Eólicos levando em consideração a realidade histórica do potencial produtivo da agricultura familiar para a segurança alimentar das famílias agricultoras e oferta de alimentos saudáveis para os mercados locais e regionais. “Somos a favor da energia renovável sim! Mas este modelo de produção a partir de parques eólicos que empobrecem nossas comunidades, agridem a natureza e tomam nossas terras não é energia limpa. O movimento Sindical do polo da Borborema toma para si o chamado de defender a classe trabalhadora de agricultores e agricultoras familiares contra o modelo do capital que quer nos empobrecer”, relata a componente da ONG AS-PTA, durante reunião da Comissão Ampliada preparatório do evento, Adriana Galvão, acrescentando que assinar um contrato da sua terra para produzir esse modelo de energia é assinar o óbito da agricultura familiar do território.

A Marcha teve início em Remígio no ano de 2010, Queimadas (2011), Esperança (2012), Solânea (2013), Massaranduba (2014), Lagoa Seca (2015), Areial(2016), Alagoa Nova(2017), São Sebastião de Lagoa de Roça(2018), Remígio repete em 2019, tendo outras estratégias em 2020 e 2021 em razão da Civid-19.  Já 2022, com a superação da pandemia, o encontro será renovado pela cidade de Solânea nesta edição dentro das dinâmicas do pós-pandemia.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural