Famílias agricultoras no município de São José do Seridó, no Rio Grande do Norte, estão já comemorando resultados no Projeto Agrosertão, ação parceira com a produção do algodão agroecológico nos sistemas agroalimentares que envolvem 12 famílias no Assentamento da Reforma Agrária, Comunidade Caatinga Grande, ação que já ultrapassa 60 dias do plantio de perspectiva de produção e produtividade nesta primeira safra nas dinâmicas diversificadas.

Joel Dantas é agricultor coordenador do projeto naquele município que conta com a parceria da prefeitura local, via Secretaria da Agricultura; Instituto Riachuelo, Sebrae, Emparn, Embrapa Algodão e explicou que o trabalho vem sequenciado com ações desde setembro do ano passado observando toda a dinâmica do solo, das pragas, comportamento das culturas integradas, dentre outras, além de diversos encontros e intercâmbios em unidades de produção em estados do semiárido. “Os técnicos da Embrapa Algodão, Marenilson e sua equipe, têm apresentado resultados de pesquisas e também de outras unidades produtivas com o objetivo de implantar e levar o agricultor a confiar na revitalização do algodão na nossa região. De princípio nós iniciamos nossas discussões e a Embrapa, na pessoa do pesquisador Marenilson, que mostrou teoricamente que seria possível plantar algodão, estivemos em Campina Grande visitando áreas de assentamento com as mesmas características daqui de nosso assentamento e com perfil de nossos assentados, então com essas observações percebemos ser possível produzir igualmente aqui em nossa região”, explica Joel ao dialogar com Stúdio Rural.

Aquela liderança acrescentou que diversas capacitações foram desenvolvidas junto às famílias que atualmente estão com áreas plantadas e apresentando perspectivas de resultados de produtividade positiva.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural