
Algodão orgânico 2022 em seis municípios do regional Itabaiana-PB apresenta perspectiva de safra
Famílias agricultoras de seis municípios na região do Agreste paraibano, dentro do regional da Empaer Itabaiana, estão vivenciando o cultivo da cultura do algodão dentro do Projeto Algodão Agroecológico Paraíba nas dinâmicas de diversidade na agricultura familiar, ação que envolve as famílias agricultoras produtoras da cultura, entidades da agricultura familiar local, Empaer, empresas compradoras do produto, dentre outras.
Conforme o coordenador da Empaer regional Itabaiana, extensionista Paulo Emílio Carneiro de Souza, a cultura já faz parte da retomada nos municípios Itabaiana, Gurinhém, Riachão do Bacamarte, Salgado de São Félix e Mogeiro nas cores colorida, com 40 hectares e 30 famílias agricultoras; e o município de Ingá trabalhando a cultura do algodão branco em 57 hectares envolvendo 42 famílias agricultores.
O trabalho acontece numa ação parceira apoiada pelo governo paraibano, através da Secretaria da Agricultura Familiar e da pasta do Desenvolvimento da Agropecuária e Pesca, e, conforme Paulo Emílio, envolve as famílias produtoras com a decisão que vai do produto ao tamanho da área, dentre outras contrapartidas; a Empaer com a articulação e o acompanhamento técnico; prefeituras com o corte de terra, transporte do produto à usina, dentre outras; e as empresas compradoras que assumem compromissos com a quantidade de produto a absorver, preço do produto e contrapartidas preestabelecidas. “Dos 13 municípios, a gente está com atividade do algodão em seis municípios, uma atividade importante que o resgate da cultura do algodão em que vem há mais de dez anos implementando aqui na região e aos poucos a gente está resgatando essa cultura que já gerou tanta renda no passado e está gerando mais uma fonte de renda para os agricultores entre o milho, o feijão e outras atividades diversificadas”, explica Paulo Emílio ao dialogar com nosso público ouvinte Stúdio Rural, evidenciando a boa procura por parte de empresas que já têm um olhar nos novos mercados da moda sustentável.
Emílio aponta pontos importantes para que o trabalho parceiro aconteça e cita ações como o apoio por parte das gestões públicas municipais, a assistência técnica por parte da extensão Empaer e a garantia antecipada de compra por parte das empresas interessadas. “Importante é isso, a garantia de compra, pois se o agricultor tem a garantia de compra, onde ele tem a quem vender esse algodão ele fica satisfeito; e a gente entra com parte da Assistência Técnica e a Extensão Rural e é importante demais as parcerias com as prefeituras”, explica dando como exemplo a prefeitura de Ingá em que sete hectares e sete famílias agricultoras, pulando neste ano para 57 hectares e 42 famílias agricultoras envolvidas, criando, inclusive, uma cooperativa para o fortalecimento da cadeia produtiva integrada.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural
Deixe seu comentário