O algodão orgânico do município de Ingá, Agreste paraibano, contabiliza mais um avanço no sistema integrado do cultivo da cotonicultura na diversidade da agricultura familiar do município e da região com a aquisição de um maquinário destinado ao benefício da cultura direto do campo produtivo. “Nesta sexta-feira, 13/01/2022, o Ingá presenciou a chegada do maquinário de beneficiamento do algodão orgânico e colorido, produzido por nossos agricultores e em nossas terras Itacoatiaras”, comemora o prefeito Roberio Burity.

Buruty explica que as máquinas servirão para beneficiar a produção de algodão, tornando o produto mais valioso no mercado têxtil brasileiro, acrescentando que as famílias agricultoras ao invés de venderem o algodão bruto, da maneira que ele é colhido na roça, poderão vender os produtos com preços de mercado mais elevados.

Para Burity, a chegada dessas máquinas, mais do que tudo, sinaliza o resgate de uma economia advinda da agricultura familiar que estava sendo encerrada na cultura daquele município e região, pontuando que, a partir da luta de sua gestão, a agricultura familiar vem trilhando rumo ao processo de produção que supere a subsistência e alcance cultura de renda para a sustentabilidade e segurança alimentar.

Ingá e um conjunto de municípios no regional da Empaer Itabaiana estão em destaque no processo de produção da cultura branca e colorida a exemplo dos municípios Itabaiana, Ingá, Gurinhém, Riachão do Bacamarte, Salgado de São Félix e Mogeiro contabilizando dezenas de hectares e famílias agricultoras em produção nos sistemas orgânicos agroalimentares.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural