Representações da agricultura familiar do município de Queimadas, Agreste da Paraíba, vêm num trabalho parceiro de discussão sobre o papel da mulher na construção dos processos culturais e econômicos do rural daquela municipalidade.

O trabalho tem referência num coletivo denominado Grupo Flores do Amanhecer Mulheres Guerreiras onde, a partir das capacitações e acompanhamentos da extensão rural local, essas famílias se capacitam, empreendem e agregam valor aos produtos para a segurança alimentar da família e para oferta nos mercados locais.

Como forma de expor, discutir e colocar à venda as linhas de produtos alimentícios, do artesanato desenvolvido pelas agricultoras, no último dia 08, data referente ao Dia Internacional da Mulher, as entidades parceiras promoveram uma Feira com produtos, oficinas e espaços com palestra falando sobre a invisibilidade da mulher rural da agricultura familiar e o importante papel nos sistemas produtivos do campesinato queimadense.  “A gente começou um trabalho de formiguinha, chamando uma mulher, outra mulher, e já começamos de forma festiva com nosso primeiro encontro de confraternização do Flores do Amanhecer, no ano passado a gente desenvolveu uma ação bem interessante com a comemoração do Dia da Mulher Rural, com participação de 86 mulheres, todas com história de mulheres guerreiras, todas mulheres que produzem no campo, então a gente está aqui: a Empaer, Unisol, o sindicato, a prefeitura, a Secretaria da Agricultura, e Epatagri, o Senar, Sebrae, que vem conosco porque existem vocês agricultoras”, explica a extensionista da Empaer, regional Campina Grande, cooperativista Vitória Aparecida Pereira Vitor.

Aquele coletivo de mulheres já é referência no município a partir da diversidade de produtos trabalhados como derivados leite bovino e caprino, pamonhas, Bolos com recheios de produtos das unidades produtivas, geleias, benefícios da fruticultura em polpas de frutas, dentre outros.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural