Em Pendência: Banco do Nordeste promove mais um Dia de Campo sobre Pastejo Direto do rebanho no palmal

Agricultores familiares, produtores rurais, extensionistas, pesquisadores, gestores públicos, dentre outros, participaram de um Dia de Campo sobre o Sistema de Pastejo Direto da palma forrageira, em evento promovido pelo Banco do Nordeste, com apoio da Empaer e parcerias diversas, que aconteceu na Estação Experimental Pendência, em Soledade, nesta quarta-feira, 22 de maio.

O evento fez uma mostra das formas de produção da palma forrageira numa dinâmica que faz com que o rebanho se alimente de forma direta sem precisar de fazer o transporte do alimento até o cocho, evitando os tradicionais custos com a mão-de-obra, com equipamentos para triturar os alimentos, tudo dentro de uma dinâmica de controle do pastejo que preserva o cultivo com economia e produtividade. “Uma das diretrizes do Banco do Nordeste para o decorrer deste ano é justamente o fomento a produção de palma forrageira porque nós sabemos que não existe condições do nosso produtor na região do semiárido prosperar sem ter a sua produção de palma forrageira, nesse sentido o Banco, em total aderência a sua missão, patrocinou e esse é o 5º Dia de Campo de Pastejo de Palma rotacionado direto no palmal com a grande vantagem de, ao invés de ocorrer o transporte que normalmente é numa carroça, levar o transporte do palmal e cortar a palma, transportar a palma para o local da forrageira, processar a palma na forrageira, depois levar para o cocho pra depois da alimentação dos animais ter que fazer higienização do cocho, os animais se alimentam diretamente no palmal”, explica o agente de Desenvolvimento e gestor do Prodeter Caprinovinocultura do Banco do Nordeste, Neimar Brito Silva, ao dialogar com Stúdio Rural.

Brito explicou tratar-se de uma tecnologia inovadora que vem promover avanços na agricultura e pecuária, promovendo também mais possibilidades da sucessão da juventude no campesinato do semiárido brasileiro, dentre outras melhores possibilidades de melhor qualidade de vida no meio rural com produção e produtividade. “Está perfeitamente inserido no nosso contexto do nosso Programa de Desenvolvimento Territorial que é realizar dentro do nosso objetivo geral e específico de realizar ações que venham otimizar o nosso processo produtivo do produtor, então se a gente está diminuindo os custos com a mão-de-obra nós estamos otimizando o nosso processo produtivo e todo mundo sabe que hoje em dia mão-de-obra está cada vez mais escasso, a sedução da zona urbana é grande para os jovens e cada vez mais o nosso produtor não tem que ter só o acesso ao crédito, ele tem também que ter acesso a pacotes tecnológicos que são fornecidos por instituições parceiras que têm o mesmo objetivo que é desenvolver a nossa região”, explica ao dialogar com o  Notícias Agrícolas (Clique e ouça).

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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