Uma equipe do governo brasileiro está na china ampliando as discussões e assinaturas de parcerias para o fortalecimento da agricultura familiar do Brasil a partir da adoção parceira do uso de tecnologias daquele país com montagem e distribuição no território brasileiro.

Composta pelo ministro do Desenvolvimento Agrária, Paulo Teixeira; Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias; diretor executivo da Conab, Lenildo Morais; presidente da Contag, Aristides Santos; dentre outros, a equipe participou do Segundo Fórum China-Brasil de Redução da Pobreza e Revitalização Rural e da Conferência de Matchmaking Empresarial China-Brasil, em Pequim; reunião com a presidente dos Brics, ex-presidente da República Dilma Rousseff, dentre outras atividades. “Tivemos aqui uma reunião com a presidenta Dilma Rousseff que preside os Brics aqui na China, uma reunião muito importante para a Conab onde o ministro Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar apresentou uma carta consulta elaborada pela Conab para que nós possamos ser os indutores da política de biodigestores desenvolvidas a partir da Ceasas e da Ceagesp em São Paulo”, explica Lenildo Morais enaltecendo a tecnologia como contribuidora na melhor utilização desses volumes orgânicos na geração de novas energias como a produção de biofertilizantes a partir de resíduos sólidos que são descartados nas Centrais de abastecimento, dentre outras. “E uma pauta fundamental foi a discussão de implementação de uma política de máquinas para a pequena agricultura e agricultura familiar em nosso país, então é a Conab sendo protagonista aqui em Pequim nesta missão do Governo Brasileiro”.

“O Brasil e a China continuam a aprofundar o intercâmbio e a cooperação entre universidades e a incentivar ativamente mais empresas financiadas pela China a investir e construir fábricas no Brasil para produzir máquinas agrícolas adequadas para operações domésticas. transferência de tecnologia, promover empresas de ambos os países a assinar acordos de joint venture para promover conjuntamente o nível de mecanização agrícola”, justifica o ministro Paulo Teixeira durante entrevista à imprensa chinesa se reportando ao ano de 2014 em que o Brasil foi retirado do Mapa da Fome, mas que na atual situação nacional e internacional o país sofreu algumas mudanças, e a solução do problema alimentar voltou a ser tornar-se uma prioridade máxima.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural