Mais um Prodeter BNB: Crédito e parceiras intensificam encontros e discussões para execução de um Prodeter Algodão na PB

Representações de entidades diversas ligadas a agricultura familiar a exemplo da pesquisa, extensão rural, entidades de agricultores e agricultoras, cooperativas, dentre outras, vêm num processo de reuniões e discussões para a elaboração e execução de um novo Prodeter, Projeto de Desenvolvimento Territorial, com ênfase no algodão orgânico e agroecológico, em diversos territórios do estado da Paraíba.

Conforme o agente de Desenvolvimento do Banco do Nordeste, Kennedy Wanderley, semana passada aconteceu reunião no município de Mulungu que se soma a diversas outras já acontecidas de forma itinerante em municípios de territórios paraibanos com o objetivo de avaliar o conjunto das ações já trabalhadas nas atividades da cadeia do algodão e ao mesmo tempo fortalecer planejamento pra execução de um Prodeter Algodão que será lançado até o mês de agosto deste ano. “Baseado no conjunto das ações empreendidas pelas entidades parceiras com a produção do algodão orgânico agroecológico na Paraíba, o Banco pediu dados e informações sobre a viabilidade de a gente implantar um Prodeter Algodão Orgânico na Paraíba, e eu fui mapeando as parcerias institucionais e cheguei no Instituto Casaca de Couro que faz um trabalho belíssimo em Pirpirituba onde tem uma unidade de beneficiamento de uma antiga usina chamada Boa Viagem e depois foi restaurada em 2023 e recebeu o nome do saudoso e dono da Cachaça Serra Limpa que é Antônio Inácio da Silva”, explica Wanderley lembrando que atualmente a entidade é gerida por um coletivo de representações com conhecimento nos sistemas produtivos do algodão que já vem sendo produzido e vendido com remuneração por parte de empresa compradora à preços preestabelecidos junto ao coletivo que discute a cadeia.

Conforme Wanderley, o coletivo envolvido no novo Prodeter é composto por lideranças, produtores e produtoras de municípios como Araruna, Tacima, Riachão, Caiçara, Logradouro, Pirpirituba, Mulungu, Aroeiras, Ingá, Itatuba, Juarez Távora e Campina Grande que passarão a ter recursos do crédito BNB, através do Prodeter Algodão Orgânico do Semiárido Paraibano, ação gestada por um CGT, Comitê Gestor Territorial.

A ação representa um processo para a organização das famílias agricultoras com as práticas de produção do algodão nas dinâmicas agroalimentares e complemento de renda, contando com o apoio de parceiras institucionais Embrapa Algodão, Empaer e secretarias do governo paraibano, Governo Federal, Instituto Casaca de Couro, Banco do Nordeste, Norfil, secretarias e prefeituras envolvidas, dentre outras.

Evento na Exposição de Animais de Campina Grande
Objetivando discutir a cultura em suas novas dinâmicas produtivas, as entidades parceiras estrarão reunidas na Expapi, Exposição Paraibana de Produtos Agrícolas e Industriais de Campina Grande, na manhã desta quarta-feira, 21 de maio, no auditório 2 buscando compreender como as famílias poderão colher até 3 safras por ano a partir das águas da transposição no rio Paraíba. “Teremos águas irrigadas para o cultivo permanente do algodão e culturas alimentares, nos sistema de produção orgânica certificada”, explica a assessoria.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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