
Coordenador de Governança do MEC visita UFCG e seu Museu Interativo do Semiárido
Representações da UFCG, Universidade Federal de Campina Grande, Campos Campina Grande, lideradas pelo Reitor daquela instituição, Professor Camilo Simões, promoveram visita ao Museu Interativo do Semiárido no PEASA UFCG acompanhando o Coordenador Geral de Governança e Gestão do MEC, Eduardo Batista dos Santos, que está em missão visitando as Universidades Federais do Nordeste para identificar as necessidades de Recursos Humanos.
A visita aconteceu na tarde da última terça-feira, 29 de julho, contou com a recepção por parte do Coordenador Geral do PEASA MISA UFCG, Vicente Araújo, apresentando um resumo das ações do Programa, evidenciando a importância daquele museu para a construção da cultura de resistência e resiliência por parte do povo do semiárido nordestino considerando ser um ambiente dedicado à preservação e divulgação da cultura e arte do Nordeste brasileiro, com foco na região do Semiárido, sendo parte do Programa de Estudos e Ações para o Semiárido (PEASA) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).
Monitora do MISA, a Engenheira Civil Poliana Esteves fez uma ampla e detalhada mostra daquele Museu falando sobre os objetivos daquele espaço e seu processo de interação por parte dos estudantes daquela instituição e o processo de envolvimento com a sociedade e entidades de todo o semiárido. “A visita do representante do MEC foi muito importante, não só para o MISA em si, mas também para a universidade pela representatividade, por mostrar o museu e a universidade com seu papel para outras instâncias, e o Museu Interativo do Semiárido mostra a vivência no semiárido em momento em que a gente chama de memoriais, desde o memorial do couro que é importantíssimo para a vivência no semiárido, desde o mobiliário, desde a questão do acesso a água que passa não apenas como um problema de escassez, mas por uma questão de gestão primordialmente; e depois nós seguimos a visita mostrando o restante do mobiliário, gravuras que mostram o dia a dia, desde o homem do campo, o prestamista, a busca e a captação por água em cacimbas, então é uma série de murais, de gravuras que nós temos no museu de um artista local chamado Jorge Elô que vai mostrar toda essa trajetória”, explica aquela monitora acrescentando que na sequência foi também mostrado uma área da semi indústria com uma diversidade de utensílios com suas amplas finalidades em seu tempo para a produção da rapadura, do queijo, da farinha de roça, debulha do milho, beneficiamento do sisal, dentre outros. “Nós mostramos também algumas produções como a do ferreiro, do sapateiro, a bodega com vários itens e artigos de épocas”, reforça, ainda acrescentando ter sido mostrado importantes dioramas com mostra de animais em extinção no semiárido, histórias de povos e das lendas.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural
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