
Governos e parceiras promovem encontro em Acauã expondo tecnologias e compromisso de lutas por proteção às vítimas de Barragem em Itatuba
Representações nas diversas instâncias de governos, entidades da sociedade civil com ações na agricultura familiar agroecológica e famílias agricultoras vítimas do processo de construção da Barragem de Acauã, se reuniram em evento, no último dia 02, no Reassentamento Águas de Acauã, no município de Itatuba, Agreste paraibano.
O evento contou com componentes de diversas entidades da Articulação no Semiárido fazendo exposição de políticas públicas de convivência com o semiárido trabalhadas no território do Agreste como cisternas de placas da primeira água, cisternas calçadão, projetos com bancos de sementes crioulas beneficiando famílias na região através do Coletivo Multividas, experiências com Quintais Produtivos construídos com a participação de mulheres na Rede Vencer Juntos, dentre outros.
Nas governamentais foram feito mostras de ações do Governo Paraibano com o projeto em construção das 100 residências com ações integradas naquele Reassentamento, executado com recursos via CEHAP; exposição da tecnologia de Saneamento Ambiental e Reúso de Água (SARA) do Insa, em construção para cada unidade residencial; exposição de tecnologias em energias renováveis do PEASA/UFCG e parceiras com entrega de um biodigestor já instalado na Casa Sede daquele Reassentamento com perspectiva de implementação para todas as famílias futuras moradoras naquele coletivo residencial, com ação parceira com o INSA, SEBRAE, UFCG/PEASA, PaqTecPb, dentre outras; além de tecnologias da agricultura familiar com o cultivo do algodão orgânico nas dinâmicas agroalimentares, dentre outras ações desenvolvidas e trabalhadas pela Embrapa Algodão, EMPAER, dentre outras.
O Projeto oferece política pública de compensação com acesso a Terra e residências em construção para 100 famílias, representando 10% das famílias diretamente atingidas pela construção da Barragem de Acauã que lutam, incansavelmente, ao longo de mais de vinte anos por projetos e justiça para com as famílias, hoje sem terra e sem teto, espalhadas pelos municípios de Itatuba, Natuba e Aroeiras.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural
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