Relatório final do 1º encontro de alto nível “Políticas Públicas para a Soberania Alimentar e Segurança Alimentar e Nutricional”

Em cumprimento aos acordos de cooperação Sul-Sul, foi realizado em Havana, Cuba, entre os dias 23 e 24 de setembro de 2025, o “Primeiro Encontro de Alto Nível sobre Políticas Públicas para a soberania alimentar e segurança alimentar e nutricional”, entre os governos do Brasil e de Cuba.

A participação de altas autoridades de ambos os países, bem como de representantes da FAO e da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, refletiu o compromisso político ao mais alto nível com esta agenda comum.

Ao longo de dois dias de trabalho intenso e produtivo, estruturados em sessões plenárias e mesas de diálogo técnico, constatou-se a existência de experiências complementares e altamente valiosas em ambos os países.

Foram identificadas oportunidades concretas de colaboração bilateral, trilateral e multilateral, com o acompanhamento da FAO e da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. A cooperação internacional para o desenvolvimento, nas suas vertentes Sul-Sul e Trilateral, é reconhecida como um poderoso instrumento de política e solidariedade, que permite o intercâmbio mútuo de experiências adaptáveis, respeitando a soberania e as capacidades locais.

O diálogo franco e construtivo permitiu chegar a um consenso sobre um roteiro para a cooperação futura. A seguir, apresentam-se as linhas estratégicas de colaboração identificadas:
1)    Fortalecimento da agricultura urbana, suburbana e familiar;
2)    Aliança entre movimentos cooperativos;
3)   Programa de fortalecimento dos sistemas alimentares locais baseados no uso de fontes renováveis de energia;
4) Consolidação dos programas de abastecimento e alimentação escolar;
5)    Compras públicas à agricultura familiar;
6)    Educação alimentar e nutricional;
7)    Medicamentos básicos e outros insumos para o setor de saúde;
8) Intercâmbio de modelos de proteção social;
9)    Fortalecimento institucional;
10) Pesquisa, desenvolvimento e inovação;
11) Combate às mudanças climáticas;
12) Abordagens de gênero e geracionais;
13) Sistemas de informação e monitoramento; e
14) Cooperação trilateral na região.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural / Ascom

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