Financiamento parceiro proporciona construção de cisternas do P1+2 no Oeste potiguar

SR130116bAs microrregiões de todo o semiárido brasileiro continuam recebendo tecnologias sociais estruturantes de convivência com a realidade semiárida a exemplo do Oeste Potiguar onde a ONG Diaconia encerrou o ano de 2015 com 300 cisternas calçadão e de enxurrada construídas naquela microrregião, através do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) que tem financiamento de órgãos governamentais dentre outros parceiros.

O tema foi trabalhado no Programa Domingo Rural dando contas de que, conforme a assessoria da organização recentemente deu início à instalação de mais 10 unidades da tecnologia social, contemplando famílias agricultoras da comunidade Lagoa de Dentro, no município de Doutor Severiano com obras que serão concluídas em janeiro de 2016 e, além das cisternas calçadão, os beneficiários também receberão um recurso extra para ser investido na atividade da agricultura familiar – sementes, apicultura ou criação de pequenos animais – mais adequada ao contexto da propriedade que, de acordo com o coordenador daquela ONG no Oeste Potiguar, Leonardo Freitas, em 2015, não foi implementado apenas 300 cisternas já que foi trabalhado, prioritariamente, o empoderamento, as construções coletivas e afirmativas enquanto estratégias de convivência o que deu condições de melhor superação a realidade enfrentado durante esses anos de seca que se iniciaram fortemente em 2012.

Aquela assessoria explicou que para 2016, Freitas adianta que já está prevista a implementação de mais 150 unidades da tecnologia social através do P1+2, executado em parceria com a Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas) do Rio Grande do Norte com 25 cisternas calçadão em Marcelino Vieira, 15 em Luiz Gomes e 100 em Venha Ver. “A cisterna calçadão é formada por um calçadão de cimento de 200 m², construído sobre o solo. Ao cair no calçadão, a água da chuva é escoada para a cisterna, construída na parte mais baixa do terreno e próxima à área de produção. Apenas 300 mm de chuva são suficientes para encher a cisterna, que tem capacidade para 52 mil litros. A água armazenada é utilizada na produção de alimentos e também destinada ao consumo animal”, explica.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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