Em Queimadas, agricultora compartilha sementes da paixão com comunidades em formação no gênero

SR260916aO município de Queimadas já é destaque na prática de dos Bancos Comunitários de Sementes que tem como meta principal proporcionar ás famílias agricultoras a preservação da genética de suas sementes, autonomia com relação a dependência dos mercados e, especialmente, conservar a prática que era desenvolvidas pelos pais, avós e bisavós o que é chamado pelas famílias como sementes da paixão.

Naquele município, que já conta com os empreendimentos em diversas comunidades camponesas, uma agricultora se destaca pela prática de levar quantidade de sementes para as comunidades em que participa de encontros iniciais que conte com Bancos de Sementes para contribuir com a diversidade das sementes no banco visitado.

Trata-se da agricultora, Claudete Antônia da Silva, residente na comunidade rural Ferraz, que a exemplo de diversas outras famílias, é acompanhada pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Queimadas e entidades do Polo Sindicato da Borborema e garante que sua diversidade de sementes já está espalhada pelas comunidades diversas de Queimadas e dos diversos municípios do Polo da Borborema.

Durante visita de intercâmbio promovido no dia 17 de agosto último por aquele sindicato camponês, na comunidade Lutador, a agricultora levou sementes de feijão para ofertar a comunidade que já conta com seu banco de sementes e garante que a ideia dar as condições para que as famílias camponesas se libertem das amarras e condicionamentos dos mercados. “Estou trazendo sementes, mostrando que é fruto de meu trabalho para que quando eu venha na próxima possa ver que meu trabalho não foi em vão, me favoreceu e outras famílias foram favorecidas”, explica a agricultora ao dialogar com o público ouvinte do Programa Esperança no Campo e Programa Domingo Rural da Rádio Queimadas FM e Rádio Serrana de Araruna AM. “Aqui, hoje, estou trazendo minha variedade de sementes meia-rama, variedade que bota muito e é muito gostoso”, explica a camponesa garantido que, em ano de inverno, as famílias vão poder multiplicar a variedade e garantir para as gerações futuras.

A agricultora Márcia Patrícia, é diretora da Associação dos Agricultores e Agricultoras da comunidade Lutador, dialogou com nossa equipe explicando que a prática do sindicato está humanizando a população camponesa para o fato de que estar organizada faz sempre a diferença, e garante que a prática solidária do meio camponês queimadense vem se fortalecendo a cada dia, especialmente com a juventude camponesa que vem sendo incentivada através de encontros e capacitações e vem ganhando o sentimento de que a agricultura é possível e que faz sentido trabalhar o processo de sucessão no meio rural. “A atitude da dona Claudete, em trazer pra nós sementes de sua variedade, só mostra que o trabalho de sensibilização do sindicato está valendo e isso faz com que nós façamos o mesmo com ela e com outras, passando a frente sempre esse sentimento solidário”, comenta Patrícia.

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