Com a meta de encontrar alternativas de superação diante das constantes crises que enfrenta a região, e na atualidade, além da crise política e econômica, atualmente a crise hídrica enfrentada por toda a região semiárida, a Copaf, Cooperativa Paraibana de Avicultura e Agricultura Familiar vem discutindo junto aos cooperados ações e políticas que somem para a melhoria dos avicultores caipiras na agricultura familiar de toda a região.

Uma das alternativas discutidas na atualidade é a energia solar que desponta mecanismo a somar na diversidade da agricultura familiar. Conforme o componente da direção daquela cooperativa que tem sede na cidade de São Sebastião de Lagoa de Roça. Ednaldo Sobreira Barbosa, a energia é um dos produtos utilizados na agricultura familiar que vem pesando no orçamento do produtor rural e, neste contexto, passa a ser um dos produtos em discussão promovido por aquela cooperativa e citou como exemplo o evento promovido pelo Fórum do Território da Borborema recentemente, em Campina Grande, onde diversos associados e diretores daquela cooperativa participaram e já se propõem em fomentar essa discussão nos municípios do Seridó, Curimataú, Borborema, Cariri e Brejo onde a cooperativa já tem um trabalho junto a famílias criadoras de aves caipira. “Quando a gente tem essa dificuldade hídrica que é a base do fornecimento de energia regional e a gente ver essa possibilidade de colocar energia solar a gente vislumbra uma coisa muito boa, visto que numa estimativa rápida num exemplo mostrado pelo técnico citando como exemplo se você paga R$ 400,00 reais e coloca o sistema solar você deixa de pagar a energisa e vai começar a pagar ao banco e com quatro anos e meio você teria já pago o sistema e a partir daí você não pagaria mais energia”, explica Ednaldo dizendo entender ser grande vantagem com muita sustentabilidade já que a tecnologia e boa e o sol é ofertado em abundância.

Aquela liderança garante que a Copaf cumprirá seu papel na busca das alternativas sustentáveis. “Com essas informações neste e noutros encontros é que vamos levar dentro das reuniões da cooperativa e a tendência é essa informação se expandir porque o que acontece é que tem sido pouco difundido a energia solar e vislumbramos que essa é uma solução muito boa, principalmente para nossa região. Vemos que a Alemanha, onde tem pouco sol, é quem está lá frente com a utilização da energia solar, imagine com esses raios solares que temos em nossa região. Estamos com a faca e o queijo” relata.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural