
Movimento em Fórum mundial estabelece que mulheres, água e energia não são mercadoria
Mulheres camponesas e do setor urbano do Brasil e de países diversos, participantes do Fórum Alternativo Mundial das Águas (FAMA), em Brasília, realizaram na noite do último dia 20 de março, a assembleia das mulheres do fórum, evento realizado no Pavilhão de Exposições no Parque da Cidade em Brasília (DF) e durante o evento afirmaram a importância de seu protagonismo na luta contra a mercantilização da água e a necessidade de se pensar esse tema com um viés feminista.
O tema foi evidenciado no Programa Domingo Rural e Esperança no Campo e, segundo a assessoria da ASA-Brasil, Articulação no Semiárido Brasileiro, uma mística em memória de diversas mulheres lutadoras assassinadas deu o tom para o início da assembleia a exemplo de Marielle Franco, Berta Cáceres, Margarida Maria Alves, entre tantas outras. “As mulheres ressaltaram a importância de sua presença na luta em defesa da água, mas também pautaram a importância da construção de um novo projeto, que se contraponha às propostas do capital e considere a dimensão do trabalho reprodutivo, aliando a perspectiva anticapitalista à visão feminista”, relata a assessoria.
Ainda segundo aquela assessoria, as mulheres terminaram sua assembleia lembrando que esse foi um dia de luta protagonizado pelas mulheres do MST ao ocuparem a sede da Nestlé em São Lourenço (MG), contra a privatização da água no Brasil, entoando um forte grito que dizia “Mulheres, água e energia não são mercadoria!”
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural
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