Agroecologia do algodão pode aliviar frustração das agroalimentares no Pajeú pernambucano em consequência da seca

A agricultura familiar nos municípios do Pajeú pernambucano olha os dias próximos futuros com possibilidade de frustração na colheita das culturas alimentares neste ano agrícola que vai chegando ao final de seu ciclo 2022.

Participando do Domingo Rural deste domingo(08), o presidente da Associação Agroecológica de Certificação Participativa do Pajeú e diretor do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Serra Talhada, Claudevan José dos Santos, explicou que culturas como milho e feijão apresentarão quedas superiores a 50% que serão aplacadas para àquelas famílias que trabalham a cultura do algodão que poderá ter aumento quando comparado aos resultados da produção do ano passado. “Aqui no Sertão do Pajeú foi um inverno um pouco variado, chovia em algumas comunidades e noutras não, aqui no município de Serra Talhada a produção só vai ser em torno de 50% da produção, em São José do Egito, Afogados, Sertânia, Flores, Custódia são municípios em que tivemos uma baixa produtividade na produção desse ano, principalmente na produção de milho; a gente pode ter um aumento na produção do algodão esse ano do que no ano passado, mas já de milho foi uma perda muito grande por aqui no Sertão do Pajeú já que as chuvas foram bem abaixo da média”, explica apresentando resultados numéricos das baixas a baixíssimas precipitações de janeiro a maio.

Santos explicou que no início do ano a expectativa era de poder chegar a uma produção de oito toneladas de pluma, mas a essas alturas percebem que não será possível alçar esse número. “O algodão a gente fez uma estimativa de uma boa produtividade de oito toneladas de plumas, mas pela estimativa que a gente já começou a fazer, a gente não vai ter essa quantidade de pluma esse ano”, explica dizendo que algo bem positivo é o conjunto das experiências que se somam para o feitio da agricultura no ano seguinte.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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