
Algodão orgânico no Agreste paraibano: Safra 2025 aponta perspectivas no regional de Itabaiana
O ano agrícola 2025 vem sendo negativamente vivido em diversas regiões do semiárido nordestino com perdas de parciais a totais em razão da falta de chuvas e até mesmo com chuvas muito mal distribuídas e abaixo da média.
Na região do Agreste paraibano a realidade é semelhante para produtos tradicionais como milho, feijão e fava, dentre outros, ficando alternativa positiva para o cultivo do algodão orgânico e vegetações para a alimentação do rebanho. “Temos importantes áreas plantadas, por isso a importância da cultura do algodão porque o algodão requer pouca água, então neste período agora de junho e julho, com essas chuvas comuns pra região, é ideal para a cultura, a gente tem nesta nova metodologia do algodão agroecológico orgânico ATER Paraíba Consorciado, até pra gente ter o combate às pragas, incluídos nelas o bicudo, é o manejo, então dentro da metodologia do manejo a principal é a janela de plantio o mais tarde possível, com janela que abre na segunda quinzena de abril e caiu certinho porque as famílias agricultoras começaram a plantar lá no dia 28 na região de Itabaiana como um todo em que chegaram as chuvas na última semana de abril, então para o algodão é excelente”, explica o gerente do regional Empaer Itabaiana, Paulo Emílio Carneiro, ao dialogar com Stúdio Rural.
Emílio explicou que o cultivo 2025 está distribuído em 23 hectares no município de Itatuba, 20 hectares em Itabaiana, entre 12 e 15 hectares em Salgado de São Félix e cerca de 30 a 40 hectares no município do Ingá. “Nestes quatro municípios, três municípios são com algodão colorido na sua maioria e aí tem essa parceria do Projeto Algodão Paraíba, enquanto projeto do governo do estado, através da Empaer, que implantou aqui na região de Itabaiana e vem desde 2009 com excelentes resultados, essa produção sendo um projeto de mãos unidas em prol dos agricultores pra que possa ter essa produção”, explica Emílio acrescentando ser uma ação parceira. “O agricultor é o primeiro parceiro que sem ele a gente não começa nada, o governo do estado, através da Empaer com a assistência técnica e extensão rural; as prefeituras com o apoio no corte de terras que é essencial, e as empresas que garantem a compra desse produto tão nobre selecionado que é todo para a exportação e aqui na Paraíba temos sete empresas fazendo essa compra e cada uma tem seu modelo de compra”, comemora Paulo Emílio.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural
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