Soluções de crédito do Banco do Nordeste para o desenvolvimento da avicultura caipira foi tema trabalhado pelo representante do Banco do Nordeste, agência Campina Grande, Sílvio Soares Pereira, em palestra expositiva trabalhada durante o 1º Fórum Estadual do Arranjo Produtivo da Avicultura Caipira que aconteceu no último dia 09, na sede do Insa, em Campina Grande.
Durante a participação, Sílvio apresentou o conjunto das ações do Banco como instituição para o desenvolvimento do Nordeste, há 69 anos, colocando dados que apresentam o BNB como o maior Banco de desenvolvimento da América Latina com o maior programa de microcrédito da América Latina, o CrédAmigo urbano e o microcrédito rural AgroAmigo, falou sobre o Fundo Constitucional do Nordeste(FNE), e sobre os resultados alcançados no Estado da Paraíba em número de recursos de créditos proporcionados, famílias empreendedoras atendidas e sobre o processo de retorno para as partes envolvidas nos negócios. “O BNB está pressente em 2.074 municípios brasileiros nas regiões Nordeste e norte do Estado de Minas Gerais e Espírito Santo, nossa abrangência abrange uma população de 62,4 milhões de habitantes e possuímos 292 agências”, explica aquele agente evidenciando resultados de investimentos durante o ano de 2021.
Sílvio explicou que durante 2021 o BNB investiu R$ 10,9 bilhões de reais, com a manutenção de cerca de 906 mil empregos, acentuado aumento na massa salarial de 3,5 bilhões de reais, R$ 1,5 bilhão de impostos; incremento de R$ 22,3 bilhões de reais no valor bruto da produção, dentre outros números. “O Banco do Nordeste possui apenas 9% das agências de nossa área de atuação, os outros bancos têm 91% das agências, mas nós, com apenas 9% das agências, conseguimos atender 58,1% dos financiamentos de longo prazo da nossa região; de cada 100 financiamentos de longo prazo, incluindo todos os bancos, 58 financiamentos foi atendido pelo Banco do Nordeste”, explica evidenciando que, em ralação aos atendimentos rurais, o BNB atendeu 52,3% dos financiamentos junto a empresas, comércios, indústria, serviço, custeio, comercialização, investimentos, infraestruturas, dentre outros.
Aquele agente falou sobre as ações de crédito para a diversidade de atividades e cadeias produtivas, evidenciando as cobranças de juros e sobre as ações governamentais para facilitar a vida de empreendedores. “Em relação a avicultura caipira, que é o tema de nosso evento aqui, o Banco tem para oferecer para os portadores de DAP, os pronafianos, o Banco trabalha com taxas de 3 a 4,5%; o Mais Alimentos que é um programa que abrange tudo, as taxas variam de 3% para alguns itens de água ou pastagem a 4,5%, demais itens tipo cerca, galpão, tudo que for relacionado a questão avícola varia de 3 a 4,5%”, explica Sílvio acrescentando que para aqueles empreendedores com práticas agroecológicas, o Banco tem o tem o Pronaf Agroecologia cuja a taxa é de 3% ao ano, ou 0,25% ao mês. “Uma taxa de 0,25% ao mês é uma taxa que não existe, em canto nenhum você arruma um financiamento com uma taxa de 0,25% ao mês”, reforça detalhando critérios para aquelas famílias que não sejam pronafianas.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural