Chuvas persistentes impossibilitam plantio das agroalimentares em municípios do Sertão sergipano

Diversos municípios do alto Sertão de Sergipe estão sem plantar por alguns motivos: um motivo era a falta das chuvas até meado da segunda quinzena de maio último, outro motivo foi a chegada das chuvas no final daquele mês que se manteve entre chuva forte, chuva fraca e chuvisco, mantendo o solo encharcado sem condições de plantio até então.

Conforme a agricultora e mobiladora social no projeto algodão, Iva de Jesus Santos, residente no Assentamento Nova Canadá, zona rural de Canindé do São Francisco, Sertão Sergipano, a realidade está sendo vivenciada em todo o território, dizendo que as famílias agricultoras já acham um tanto tarde pra trabalhar culturas como o feijão e milho, mas que aquelas que trabalham o algodão vão plantar tão logo as condições sejam favoráveis. “A grande maioria dos agricultores ainda não conseguiu plantar os roçados porque a chuva chegou e não parou mais, o cenário é de que os roçados não foram plantados ainda, esse ano temos cerca de 90 agricultores onde grande parte ainda não plantou porque ficou esperando a chuva chegar; uns poucos colocaram o trator pesado pra preparar o solo, botou a semente na terra antes da chuva chegar, quando a chuva chegou o plantio de uns pouco segurou, a plantação de outros já alagou, outros a chuva levou a semente plantada, abrejou e não presta; outros estão esperando estiar pra poder plantar e outros pra fazer replantio, ou seja, o cenário é: quem plantou perdeu e vai ter que plantar de novo e a grande maioria ainda não plantou”, explica Iva Santos ao dialogar com Stúdio Rural dizendo haver um acreditar coletiva de que para o plantio do algodão ainda seja possível para esta safra 2022. “Esse é um relato territorial e não municipal, ou seja, todo o território  está nesta condição, a chuva é bem geral”, reafirma dizendo que tradicionalmente os plantios acontecem de abril ao mês de maio.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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