O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Barra de Santana, Cariri Oriental paraibano, promoveu uma assembleia extraordinária com seu quadro de associados e associadas, sua direção e a equipe técnica e superintendência da Codevasf, enquanto companhia de desenvolvimento regional e gestora de aquisição e entrega de equipamentos de fundamental importância ao desenvolvimento e fortalecimento da agricultura municipal nas regionais daquela superintendência e, neste contexto, Barra de Santana. “A Codevasf já tem investimento aqui no município de Barra de Santana, já entregamos maquinário, tanto à prefeitura como em questão da visita de hoje ao sindicato que foi entregue no ano de 2022 três tratores com implementos, à prefeitura foi entregue também tratores com implementos, temos uma pavimentação que em breve estaremos começando aqui no município também, e a visita hoje foi mais para conhecer mais um pouco do sindicato já que o sindicato tem outros equipamentos e pleiteia outros equipamentos, e daí a equipe técnica vem fazer a visita rotineira que a gente faz antes da doação pra ver se a associação, o sindicato, a cooperativa está apta à receber aquele equipamento que ela está pleiteando, e eu como superintendente aproveitei pra vir à Barra pra conhecer um pouco mais do trabalho do homem do campo do sindicato já que a Codevasf já tinha doado três tratores, pra sentir um pouco quais foram os benefícios que esses três tratores trouxe diretamente ao sindicato”, explica o superintendente da instituição, Írlen Braga dos Guimarães, em entrevista ao Notícias Agrícolas.

Analista de Desenvolvimento Regional da Codevasf, Tadeu Montenegro de Miranda Henriques dialogou com os ouvintes do Programa Notícias Agrícolas explicando as motivações das reuniões realizadas nos municípios e entidades diversas e justificou que, em Barra de Santana, a meta foi construir o entendimento sobre se a instituição tem potencial para o recebimento e manutenção da retroescavadeira que vem se somar ao conjunto de máquinas e implementos já conquistados por aquele sindicato de trabalhadores e trabalhadoras rurais. “A nossa motivação foi basicamente avaliar a viabilidade dessa máquina para o sindicato, a gente precisa fazer uma visita pra constatar a real necessidade da máquina, a real capacidade da entidade de manter essa máquina que tem uma manutenção relativamente elevada, então precisa que haja esse potencial de manutenção dessa máquina para que ela não fique ociosa, não fique sem ser feito a manutenção nem consertada quando precise”, explica aquela analista ao dialogar com nosso público ouvinte, classificando como exitoso o nível de participação dos associados e associadas, o exercício de trabalho em campo e o processo de manutenção dada a diversidade de máquinas e equipamentos já conquistados e utilizados por aquele sindicato. “A entidade que já recebeu equipamentos e faz uma manutenção adequada, a gente volta e ver que os equipamentos estão com a manutenção em dia, estão bem cuidados, estão bem abrigados, servindo a comunidade que é pra isso que ele é doado, principalmente, então é um estímulo para que novas doações venham”, enfatiza Tadeu ao dialogar com nossa equipe e nosso público.

Presidente daquele sindicato, Paulo Medeiros Barreto dialogou com nosso público ouvinte classificando como tendo sido importante momento para que o coletivo de associados e associadas pudessem perceber a luta daquela casa sindical e ao mesmo tempo ter reforçado a informação de que ter esse conjunto de equipamentos melhora, em muito, a capacidade produtiva das famílias, mas ao mesmo tempo requer empenho em investimentos por parte dos usuários para que a frota e seus implementos se mantenham prestando os serviços aos agricultores em suas comunidades. “Temos toda uma prática e convencimento próprio que nós vamos receber esses equipamentos por diversas questões: se for por necessidade, o município precisa; se for pelo potencial de nossos agricultores, também estão necessitando da máquina; e se for pelo zelo, cuidado de manutenção, de obrigação com a responsabilidade que é devida do sindicato com os equipamentos que já foram doados eu não tenho dívida de que nós vamos receber sem nenhuma objeção porque nós cuidamos bem, nós damos manutenção de qualidade, os equipamentos são bem guardados na hora em que não estão trabalhando, estão sempre bem guardados no galpão com muro monitorado por câmeras, os operados são operadores de alta capacidade e bem treinados, trabalham com zelo, cuidam das máquinas, então acho que não teremos dificuldade nestes requisitos e critérios”, explica Paulo Medeiros ao dialogar com nosso público ouvinte.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural