Após seis longos anos de seca, a agropecuária do município de Cuité, Curimataú paraibano, aponta com possibilidades de farta produção agrícola neste ano 2018.

Em contato com Stúdio Rural, o secretário da Agricultura daquele município,  Fábio Nascimento Silva, explicou que a prefeitura fez distribuição de sementes do Governo do Estado para 511 famílias com milho, feijão e sorgo e garante que o quadro atual é de possibilidade de excelente safra já que a gestão municipal está intensificando ações em parceria com a Emater local para fortalecer as famílias camponesas. “Choveu e melhorou, entregamos sementes, dentre outras ações, para beneficiar o homem do campo, aqui a expectativa nossa é que haja uma fartura equivalente ao que não teve há sete anos e a gente percebe o agricultor com perspectiva e mais alegre”, explica justificando que barreiros e médios açudes estão cheios.

Fábio informou que a prefeitura, através da secretaria, iniciou uma maratona com 17 técnicos da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (SUDEMA), para o Cadastramento Ambiental Rural (CAR), das propriedades rurais dos agricultores daquele município. “A gente construiu uma parceria com a Sudema, órgão do governo do estado, onde a gente fez o cadastramento Ambiental Rural(CAR) com atendimento a 708 famílias da zona rural do nosso município, são parcerias com o governo e instituições que a gente vai dando a melhor forma para a agricultura de nosso município”, explica dizendo que o trabalho foi feito e que a entrega das escrituras está efetivada.

Aquele auxiliar na gestão municipal disse que a equipe iniciou uma discussão com a Emater e Embrapa para iniciar um trabalho com a produção de algodão naquele município que já foi grande produtor da cultura. “Estamos interagindo para que possamos trazer o algodão para nossa região que já foi referência no Curimataú e a gente quer trazer o algodão pra Cuité porque é realmente uma de ter mais um complemento na agricultura, é uma forma do agricultor ter mais uma renda para somar com o milho, feijão e fava”, explica.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural