A cidade de São Sebastião de Lagoa de Roça, Agreste paraibano, será sede do evento de lançamento do Projeto de Desenvolvimento Territorial, Prodeter BNB da mandiocultura em evento que acontecerá na próxima quarta-feira, 09 de julho, tendo como local o Salão Paroquial com início às 08:30 horas da manhã.

Lideranças da agricultura familiar de diversos municípios daquele território participaram de uma reunião de finalização dos detalhes, em evento acontecido no dia 10 de junho último, para definição do Plano de Ação Territorial (PAT) para a cultura da Mandioca no Território da Borborema. “Essa é uma decisão que saiu de nosso último encontro em São Sebastião de Lagoa de Roça numa que envolverá representações e autoridades que têm relacionamento com a atividade agrícola a exemplo do Senar, da Organização das Cooperativas OCB/PB, os prefeitos envolvidos com seus secretários, o secretária da Agricultura do Estado pela importância de que as políticas do estado entrem dentro das ações do Prodeter, então teremos um importante lançamento porque a partir desse lançamento fortaleceremos nossas ações colocando a mão na massa colocando em foco as ações prioritárias com os objetivo gerais e específicos para que possamos juntos trabalhar ações fortalecedoras do arranjo produtivo da mandioca na diversidade da agricultura familiar”, explica a agente do BNB, Patrícia Neves, ao dialogar com Stúdio Rural.

Coordenador do Planes-PB, Plano Estadual de Fortalecimento e Desenvolvimento dos Arranjos Produtivos Locais da Paraíba, Adelaido de Araújo Pereira explicou tratar-se de uma ação parceira que vem acontecendo em diversas regiões do Estado com o objetivo de resgatar e fortalecer a cadeia produtiva da mandiocultura numa ação que evolva ações diversas como pesquisas, extensão rural, crédito e ações dos segmentos diversos da agricultura familiar. “Trata-se de uma ação continuada e a gente percebe que os produtores e produtoras estão cada vez mais empenhados em promover o desenvolvimento da cultura da mandioca, em todos os espaços de diálogo a gente ver o semblante de alegria nos produtores em poderem está contribuindo para a organização e aplicação de novas tecnologias buscando revitalizar essa cultura que coloca o pão e o dinheiro no bolso e na mesa de cada família”, comemora Adelaido Pereira acrescentando o papel do crédito como parte ao desenvolvimento. “Faz toda a diferença a participação do Banco do Nordeste, ele é um parceiro mais do que de primeira hora, ele está na nossa casa, no dia a dia e vem contribuindo muito com o desenvolvimento da mandiocultura, inclusive até com planilhas atualizadas para a realidade de cada região, está aportando recurso o produtor pega e consegue melhorar a sua produtividade, em nosso estado temos uma média de 9,6 toneladas por hectare, mas nosso potencial já validado foi de 35 toneladas por hectare e há muito o que se avançar e, claro, nas agroindústrias e processamentos transformando mandiocas em farinha, diversos tipos de farinha, farofas, beijus, tapiocas, féculas, rações animal, tudo isso pode ser processado e produzido nas propriedades familiares gerando rendas, riquezas e dignidade difundindo essas ações com os produtores e por isso e preciso a participação do poder e ações públicas”, reforça Adelaido ao dialogar com Stúdio Rural.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural