
Construção de cisternas no Sertão do Pajeú retoma na relação governo e sociedade pela convivência com o semiárido
Numa dinâmica de novos tempos no cenário político e relações dos movimentos sociais camponeses com o Governo Federal, está de volta um conjunto de políticas públicas de convivência com o semiárido, no Pajeú de Pernambuco, com ênfase na construção das cisternas de placas, [enquanto primeira água]; cisternas calçadão ou de enxurradas[segunda água], dentre outras ações estruturantes.
Claudevan José dos Santos é diretor da Associação Agroecológica de Certificação Participativa do Pajeú e do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Serra Talhada, e, durante entrevista ao Stúdio Rural, explica que, na nova gestão do Governo Federal, as políticas públicas para estruturação das unidades rurais da agricultura familiar estão em plena implementação com gestão e acompanhamento dos movimentos camponeses. “Tivemos uma retomada das cisternas da primeira água e da segunda água aqui no Sertão do Pajeú, numa luta dos movimentos sindicais pra que a gente pudesse retomar essa política pública que foi tirada das famílias do semiárido, então aqui no Pajeú está sendo construída uma demanda de cisternas, não muito grande, mas pelo tempo que foi parado o programa, agora foi retomada com uma ONG conhecida como Cecor que é uma instituição não governamental e estamos aqui nesta luta” explica Claudevan, diretamente do Sertão do Pajeú, em contato com o Programa Notícias Agrícolas da Rádio Stúdio Rural (Clique e ouça), justificando fazer parte de uma comissão responsável pela cadastramento e escolha das famílias beneficiárias.
Claudevan explicou que a construção de moradias rurais pra famílias que vivem em casas de taipa é outra política pública que merece destaque por estar em execução na região e citou como exemplo uma comunidade quilombola em Serra Talhada por já está sendo beneficiada. “Estamos sim nesta discussão de reformas porque aqui ainda existem muitas casas de taipas aqui na região e, aqui no município (Serra Talhada), uma área de quilombo foi contemplada com 54 casas do ‘Programa Minha Casa, Minha Vida’ e temos essa discussão há muito tempo para que a gente possa fazer com que essas famílias que ainda moram em casa de taipa possam ter uma casa de alvenaria”, comemora Claldevan Santos. Clique, ouça e compartilhemos.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural
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