Dia de Campo do algodão orgânico revela potencial das ações parceiras em reassentamento de Itatuba-PB

A produção do algodão orgânico no Reassentamento Agrovila Águas de Acauã, em Itatuba, Agreste paraibano, revela a força das parcerias exercidas por uma diversidade de entidades de governos, universidades, movimentos sociais camponeses, dentre outras, com as famílias agricultoras componentes daquela área de moradia, produção e vida.

Na última sexta-feira, 30 de agosto, entidades, lideranças, representações de empresas de beneficiamento do algodão e famílias agricultoras promoveram um Dia de Campo da cultura numa ação organizativa do MAB, Movimentos dos Atingidos por Barragens em parceria permanente da Empaer e entidades diversas. “Estiveram presentes representantes da Embrapa (CG), Empaer, SEDH, FUNETEC, UFCG, Redes Santa Luzia e Banco do Nordeste, assim como representantes de outras instituições do Estado, como a  Defensoria Pública, o Ministério Público Federal e o subcomandante da Polícia Militar Ambiental”, explica a assessoria do MAB acrescentando registro de participação de organizações sociais como a Pastoral do Migrante (SPM), de estudantes do 3° ano do Ensino Médio do  Município de Natuba (PB) e de agricultores e agricultoras de outros (re)assentamentos para conhecer o plantio do algodão agroecológico e de outras culturas como o feijão e o milho.

Dividido em diversas estações expositivas, o Dai de Campo apresentou as dinâmicas de produção agroecológica na diversidade da agricultura familiar com resultados apresentados pela extensão, pela pesquisa e especialmente pelas lideranças com o objetivo de demonstrar a importância da luta e conquista pela terra, rememorar a história e de celebrar o reconhecimento da resistência dos coletivos diante de tantos anos de injustiça além de alinhar as articulações com os parceiros que celebram a resistência, com o fortalecimento da continuidade da luta, “Foi um dia histórico em que a sociedade civil como um todo pode conhecer e reconhecer os nossos esforços na busca pela autonomia e garantia da soberania e segurança alimentar, com o acesso à terra e água de maneira digna. Só assim é possível produzir alimentos e gerar renda, com respeito à natureza,  a partir da consciência de classe do nosso povo e do reconhecimento do trabalho coletivo!!!”, reforça

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural / Ascom

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