Embrapa CG sedia seminário sobre tecnologias sociais para o semiárido paraibano

SR061215aTecnologias Sociais para o Semiárido Paraibano, essa foi a temática trabalhada em um seminário realizado no auditório da Embrapa Algodão, em Campina Grande, no dia 16 de novembro, e evidenciado no Programa Esperança no Campo e Programa Domingo Rural do dia 21 e 22 via Rádio Queimadas FM e Rádio Serrana de Araruna AM a partir de entrevistas trabalhadas com o agente do desenvolvimento do Banco do Nordeste, José Vicente de Melo; diretor do DATER/MDA, Marenilson Batista da Silva; com o diretor técnico da Coonap, Cooperativa de Trabalho Múltiplo de Apoio as Organizações de Autopromoção, José Diniz das Neves e com o componente dos Fóruns territoriais paraibanos, Wendell Lima.

O evento aconteceu numa parceria com a Secretaria da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento do Semiárido do Governo do Estado e, segundo o secretário da pasta, Lenildo Dias Morais, a inciativa objetivou oportunizar o estabelecimento de parcerias institucionais, visando promover o desenvolvimento sustentável da região dinamizando tecnologias sociais que permitam uma melhor qualidade de vida dos agricultores familiares paraibanos no semiárido.

“Quero dizer que o Banco do Nordeste não poderia se furtar de participar de um evento dessa importância, discutir tecnologias sociais no momento é discutir sustentabilidade nas comunidades rurais sobretudo dos agricultores familiares, então o Banco do Nordeste tem esse compromisso, o banco tem apoiado com muita ênfase a disseminação dessas tecnologias, até porque o banco como agente de desenvolvimento regional e instituição financeira na região tem apoiado o desenvolvimento dessas pesquisas e, sobretudo, apoiado a disseminação e a introdução dessas tecnologias nas comunidades, isso acontece através dos financiamentos aos órgãos de pesquisas como a Embrapa, o INSA, as universidades, a FAPESQ, a Emepa na Paraíba e tantas outras, como também nos próprios financiamentos no Banco do Nordeste e, recentemente, o banco introduziu nas suas normas internas, nos seus normativos a possibilidade de o banco poder financiar essas tecnologias como itens de inversão de investimento nessas comunidades rurais, então pra nós é uma satisfação muito grande em estarmos aqui juntos com as instituições de pesquisa, junto também com técnicos da Emater, junto com produtores rurais pra que nós consigamos juntar forças e fazer com que cada vez mais as tecnologias sociais adaptáveis sejam realidade no nosso semiárido”, explica o representante BNB, José Vicente de Melo.

“Esse encontro é interessante pra Coonap, eu acho que temos que estarmos envolvidos aonde tiver tecnologias sociais, pra levar sempre algo para o nosso público e essas parcerias são muito boas e já temos parcerias com a Embrapa com construção de unidades demonstrativas com eles e acho que o caminho é esse”, explica o diretor técnico da Coonpa, José Diniz.

“Primeiramente é uma satisfação sempre voltar à Campina Grande, e especialmente à minha casa que é a Embrapa, e neste dia a discussão sobre tecnologias sociais é extremamente importante porque nós entendemos que tecnologia social é aquela que tem que estar a serviço da população, por isso é que eu gostaria de parabenizar a Embrapa, parabenizar a Secretaria da Agricultura Familiar e Desenvolvimento do Semiárido por este evento, é um evento que pensa e que procura disponibilizar para os agricultores familiares tecnologias que possam melhorar sua vida e tecnologias sociais é aquela que já tem aquele carimbo de que realmente pode ser utilizada pela agricultura familiar, independente da região com sua adaptação”, explica o diretor DATER/MDA, Marenilson Batista, ao iniciar diálogo com nosso público ouvinte.

“Esse é um encontro muito bom, eu na condição de assessor territorial de inclusão produtiva do Território do Seridó paraibano, vendo uma oportunidade dessa com uma gama de tecnologias sociais de inclusão produtiva que podem ser replicadas e levadas pra ser discutidas dentro do território e, junto com os agricultores, trabalhar sua introdução naquele território, então a gente tem um leque de oportunidades com conhecimentos que podem dialogar na base lá, sobretudo nas câmaras de produção e economia solidária que temos lá que trata assuntos de produção e comercialização, de fomento, de crédito e comercialização”, explica o componente territorial, Wendell Lima.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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