Empaer apresenta resultados de campo positivos mesmo com quadro envelhecido de trabalhadores por falta de concurso
Desenvolver a agricultura e pecuária minimamente competitivos é questão de trabalhar o processo de adoção de inovação das tecnologias que por sua vez dependem de uma pesquisa abalizada com investimentos e uma extensão rural eficiente que só será possível com o processo de investimento por parte do poder público na contratação do governo do Estado via concurso público.
Na Paraíba o quadro de pessoal da Empaer é extremamente deficitário, constata as lideranças, por circunstâncias diversas, por falta de concurso para renovação dos quadros de profissionais concentrando os trabalhos à serem desenvolvidos por servidores e servidoras com idade que superam os 70 e 80 anos. “A gente precise partir dessa percepção de que uma família agricultora que possui esse serviço de um extensionista, um agrônomo, um veterinário, um técnico, um assistente social presente na sua propriedade ela tem uma renda quatro vezes maior do que uma família que não possui esse serviço”, explica o extensionista Geovane Medeiros, ao dialogar com Stúdio Rural, ao final da assembleia de Campina Grande. Medeiros assegura que a empresa de extensão tem a compreensão de que o produto interno bruto do estado se elevará a medida que haja investimentos nos quadros dos trabalhadores responsáveis em levar esses conhecimentos até os campos e unidades rurais produtivas.
Geovane apresenta um quadro que releva o quanto o setor rural é negativamente valorizado à medida que, conforme ele, o IBGE aponta que na Paraíba apenas 17% da agropecuária paraibana recebe alguma forma de assistência técnica e mesmo assim ainda figura como o mais alto índice de atendimento do Nordeste.
A discussão foi colocada em pauta durante quatro assembleias do SINAVEZ, Sindicato dos Agrônomos, Veterinários e Zootecnistas do Estado da Paraíba, nos dias 23, 24, 25 e 26 de maio último nas cidades de Sousa, Patos, Campina Grande e João Pessoa apontando para o fato de que a Paraíba não avançará sem a liberação de idosos profissionais daquela instituição para a aposentadoria e renovação desse quadro de pessoal.
Para a categoria, os resultados positivos apresentados pela Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária são méritos dos profissionais daquela instituição e fruto de relativo maus tratos ao quadro de profissionais que, em havendo o incentivo do governo paraibano, já estariam aposentados e substituídos por forças jovens nas diversas atividades profissionais da e na empresa.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural




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