Representações da Secretaria de Ação Social da Prefeitura de Queimadas, reuniram entidades sociais e governamentais do município para a entrega do 1° Plano Municipal de Políticas para as Mulheres (2016-2019), em evento acontecido na manhã do dia 26 de outubro, com propostas da Conferência Municipal e esforços de vários setores da gestão municipal visando implementar políticas públicas para as mulheres daquele município.

Acompanhando as atividades, Stúdio Rural entrevistou a componente do Comitê Ana Alice de Combate a Violência Contra a Mulher e vice-presidente do Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, Angineide Pereira de Macedo; dialogou com a coordenadora do Centro de Referência da Mulher Fátima Lopes, Isânia Petrúcia Monteiro Frazão, Tucha; com delegada da Polícia Civil local Juliana Brasil; e com a secretária de Ação Social da prefeitura, Terezinha de Jesus de Souza Dantas.

“O Plano foi construído em várias etapas e, pra nós queimadenses, enquanto sociedade civil, também é um marco para o município de extrema relevância no processo atual ao qual estamos vivenciando tantos retrocessos e a questão até mesmo da desigualdade social, então o Plano é nada mais do que a consolidação e o amadurecimento das políticas públicas para as mulheres e reforça também a questão do fortalecimento de trabalhar em rede estratégias e ações que promovam o enfrentamento da violência contra a mulher, seja na zona rural ou na zona urbana”, explica Tucha.

“Isso é um progressão e louvável apesar de sabermos que já deveria existir num município há muito tempo, mas Queimadas está avançando, isso aí é pra ser mostrado e divulgado para que Queimadas não seja vista como só uma cidade de violência, mas uma cidade que está batalhando para tirar esse estigma e o Plano de Políticas para as Mulheres representa um avanço muito grande e é um projeto que não deve ser esquecido nem engavetado independentemente de gestão”, comenta a delegada Juliana Brasil, ao dialogar com nossa equipe.

“Eu acredito que é um plano, e esse plano é um norte que a gente faz pra seguir e espero que a gemente consiga ter bastante êxito, tem várias ações pensadas com as mulheres urbanas, com as mulheres rurais, principalmente, que a gente sabe que são mulheres tão desassistidas, mas que tem noção do que a gente vai e deve fazer, o que a gente deve trabalhar nesses próximos anos que estão por vir”, justifica Angineide Macedo.

“Essa é uma ferramenta de extrema importância, na verdade é um planejamento de ações e estratégias, é uma proposta para ser colocada em prática ao longo desses próximos anos e a gente acredita e espera também que seja realmente assumida e colocada na prática”, explica Terezinha lembrando ser um documento construído através da primeira conferência municipal e contem aspirações das representações amplas daquela municipalidade.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural