Falta de fiscalização em abatedouros pode estar transferindo doenças para consumidor paraibano

SR150418bbA falta de teste e fiscalização de animais destinados ao abate nos abatedouros do estado da Paraíba pode estar colocando em risco a saúde da população em todo o território paraibano.

A afirmativa e do médico veterinário, componente do Conselho Regional de Medicina Veterinária, Gláucio Germano Brandão Maracajá, ao participar do Programa Domingo Rural e Programa Esperança no Campo justificando que, na maioria dos abatedouros paraibanos, não existe presença de veterinários o que representa um risco à saúde da população e um crime contra a saúde pública. “Uma coisa que nós temos percebido e que é uma coisa muito séria é que inclusive médicos veterinários de Patos e outras cidades do Estado têm entrado em contato conosco pra confirmação de diagnóstico através de fotos e vídeos via whatsapp e que nós temos diagnosticado muitos casos de tuberculose bovina, então é um problema muito sério tanto em animais oriundos do estado de Pernambuco quanto animais oriundos do próprio estado da Paraíba”, explica aquele profissional acrescentando que, diante dos números de animais doentes, os profissionais fizeram uma auditoria e estão preparando relatório para enviar ao Ministério Público.

Maracajá explicou que a equipe tem encontrado abatedouros sendo credenciados e funcionando sem a fiscalização presente o que, no entender daquele agente de saúde pública, com a falta do inspetor médico veterinário durante os abates pode colocar em risco a saúde da população já que a carne chegará para o consumo com possíveis sérias patologias presentes. “Isso é um problema muito sério a falta de um inspetor médico lá nos abates porque é um crime de agravo a saúde pública, primeiro você não pode enviar um animal pra feira sem ter a comprovação de que a carne daquele animal é uma carne sadia; e segundo vai de encontro a legislação federal que acoberta todas as outras, então nós temos o decreto 9.013 que é o regulamento de inspeção industrial e sanitário de produtos de origem animal e esse decreto no artigo 31 deixa bem claro de que o abatedouro só pode funcionar se tiver o serviço de inspeção lá dentro”, explica Gláucio, presidente da comissão de fiscalização no estado, em entrevista ao Stúdio Rural. “Isso é muito sério, é um problema muito sério e que não pode ficar em baixo do tapete porque é a segurança alimentar da população, é a saúde pública que está em jogo”, adverte.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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